Brasil, 19 de junho de 2025
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Colômbia entra no Banco do Brics em meio às tensões com os EUA

A Colômbia foi aceita como membro do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, refletindo sua aproximação às economias emergentes diante das tensões com os EUA.

A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Laura Sarabia, anunciou nesta quinta-feira que o país foi oficialmente aceito como membro do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics. A adesão ocorre numa fase de maior alinhamento da Colômbia com as economias emergentes, em um momento de conflito com os Estados Unidos.

Adesão ao Banco do Brics e seu significado para a Colômbia

O presidente Gustavo Petro, de esquerda, solicitou em maio a inclusão da Colômbia no bloco multilateral, que reúne países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo Sarabia, o país considera apenas fazer parte do banco, não do bloco econômico, devido à sua postura de neutralidade em relação à guerra na Ucrânia. Com essa entrada, a Colômbia terá acesso a recursos e empréstimos para projetos nacionais, sem direito a voto nas cúpulas do grupo.

Contexto geopolítico e objetivos do governo colombiano

Petro acredita que o país deve se abrir ao mundo e diminuir sua dependência dos Estados Unidos, seu principal parceiro, especialmente diante da guerra comercial promovida por Donald Trump, com quem a Colômbia teve conflitos por políticas tarifárias e de imigração. Em maio, Petro viajou para Pequim e assinou o ingresso da Colômbia nas Novas Rotas da Seda, projeto chinês para ampliar a influência global da China.

Além disso, a Colômbia manifestou disposição de investir US$ 512,5 milhões (R$ 2,8 bilhões na cotação atual) em ações do Banco do Brics. Segundo o governo, essa adesão reforça o alinhamento do país com o novo eixo de poder econômico emergente, que se dispõe a contrabalançar o tradicional grupo do G7, que concentra grande riqueza mundial.

Repercussões internacionais e expectativas futuras

Sarabia comemorou a aceitação nas redes sociais, destacando que a notícia amplia o horizonte da Colômbia. Especialistas avaliam que essa movimentação reforça a estratégia de diversificação de parcerias internacionais por parte do governo Petro, alinhada às ações geopolíticas de aproximação com a China e a Rússia.

Segundo fontes externas, a entrada da Colômbia no Banco do Brics deve facilitar o acesso a financiamento para diversas iniciativas nacionais e fortalecer sua posição no cenário internacional, especialmente diante do contexto de tensões com os Estados Unidos.

Para saber mais detalhes sobre a adesão da Colômbia ao Banco do Brics, acesse a reportagem completa do Globo.

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