Brasil, 20 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

20 vezes que médicos disseram às mulheres que seus sintomas eram “normais”

Mulheres relatam casos onde seus sintomas foram descartados por profissionais de saúde, levando à negligência e agravamento de doenças.

Muitas mulheres enfrentam o desafio de ter seus sintomas ignorados ou considerados “normais” por profissionais de saúde, o que pode atrasar diagnósticos e tratamentos essenciais. Uma postagem no Reddit trouxe relatos emocionantes e preocupantes sobre experiências em que os sintomas de mulheres foram minimizados, muitas vezes sendo considerados algo comum ou psicológico. Esses casos revelam a necessidade de maior atenção e sensibilidade na atenção médica às dúvidas femininas.

Sintomas desconsiderados que se mostraram graves

Um exemplo é o de uma mulher que, aos cinco anos, apresentou dores agudas no coração. O médico ignorou o quadro, atribuindo à emoção, e só depois de uma nova consulta foi diagnosticada uma arritmia hereditária, que poderia ter causado complicações graves. A negligência prolongou o agravamento do problema.

Outra mulher relatou que seu médico afirmou que as dores nas costelas e os ombros deslocados eram “normais para mulheres”, atribuindo isso à baixa força superior. Anos depois, exames revelaram deformidades por dislocações recorrentes, indicando um quadro que poderia precisar de cirurgia.

Casos de diagnósticos errados ou negligência por preconceitos

Uma paciente com infecção urinária (UTI) teve seu quadro desacreditado pelo médico, que considerou os sintomas normais em mulheres obesas, e ela foi orientada a aceitar a condição sem tratamento adequado. Muitos relatos indicam que o peso e o estereótipo de fragilidade feminina interferem na atenção médica.

Já uma mulher com doença de Lyme não diagnosticada teve seu caso rotulado como “hipocondria histérica”, o que prejudicou o tratamento e deixou sequelas duradouras décadas depois. Essa história evidencia como o preconceito de gênero pode atrasar diagnósticos importantes.

Sintomas graves tratados como ansiedade ou exagero

Relatos incluem mulheres com dores crônicas, enxaquecas severas, palpitações e até ataques cardíacos ignorados inicialmente devido à idade ou ao peso. Uma jovem com episódios de desmaios foi considerada “histericamente” ansiosa, até precisar de um marca-passo, após uma parada cardíaca de verdade.

Mulheres também tiveram dores de cabeça extremas desconsideradas, levando a diagnósticos tardios de tumores cerebrais que poderiam ter sido tratados precocemente. Esses casos mostram o quão prejudicial pode ser a minimização dos sintomas femininos na medicina.

Casos de negligência que culminaram em emergências

Relatos incluem pacientes com embolismo pulmonar descartado por estarem acima do peso, ou com sintomas de ataque cardíaco ignorados sob o argumento de que “não eram graves o suficiente”. Essa postura atrasou atendimentos que poderiam ter salvo vidas.

Um exemplo é uma mulher que teve diagnóstico tardio de dissecção na artéria coronária, após um atendimento que insistiu na hipótese de ansiedade, vidas humanas podem estar em risco quando o sistema de saúde não valoriza os sintomas femininos.

Casos de tratamentos inadequados e comentários desrespeitosos

Há relatos de médicos que recomendaram sucos açucarados por desinformação ou que minimizaram sintomas de infecções, levando ao agravamento das condições. Outros foram tratados com antipatia ou exclusão de exames, como ultrassons, por achar que “não era importante”.

O impacto emocional dessa negligência é grande, especialmente ao perceberem que suas queixas são vistas como “exagero” ou “problemas emocionais”. Essa desumanização dificulta a busca por ajuda adequada e eficaz.

Reflexões e perspectivas para a saúde feminina

Estes relatos evidenciam a urgência de uma mudança na abordagem médica, que deve valorizar a escuta e o respeito às queixas femininas. O reconhecimento de que sintomas podem indicar condições sérias é fundamental para prevenir complicações e salvar vidas.

Iniciativas de conscientização e formação de profissionais de saúde para lidar com o viés de gênero são passos essenciais. A melhora na atenção médica às mulheres depende de uma operação conjunta de políticas públicas, educação e sensibilização da sociedade.

Se você, mulher, já passou por uma experiência semelhante ou conhece alguém que teve sintomas ignorados por negligência médica, compartilhe sua história ou envie seu relato de forma anônima neste formulário.

Tags: saúde da mulher, negligência médica, sintomas ignorados, diagnóstico tardio, preconceito de gênero

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes