Brasil, 20 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Simone Ashley é cortada de filme de F1 e reabre debate sobre Hollywood e racismo

Atuação de Simone Ashley em filme de F1 foi reduzida a uma participação rápida, gerando discussões sobre tratamento de atores de cor em Hollywood

Depois de anunciar sua participação no aguardado filme de Fórmula 1, Simone Ashley teve seu papel drasticamente reduzido a uma breve participação, confirmando o afastamento de muitos atores de cor de papéis relevantes em Hollywood. A situação reacende o debate sobre racismo estrutural na indústria do cinema.

De destaque a desaparecimento: o que aconteceu com Simone Ashley no filme de F1?

Originalmente, Simone Ashley foi anunciada como uma das protagonistas do filme de F1, estrelado por Brad Pitt, e sua presença nas filmagens foi bastante divulgada. Em fevereiro, ela participou de eventos e foi vista filmando ao lado de Damson Idris, alimentando expectativas sobre seu personagem. No entanto, fontes próximas revelaram que, após as edições finais, seu papel foi reduzido a uma rápida aparição sem diálogos, causando surpresa entre fãs e críticos.

Diretor explica corte e minimiza impacto

Em entrevista à revista People, o diretor Joseph Kosinski confirmou que a exclusão de partes da história, incluindo o papel de Simone, ocorre em quase todos os filmes devido ao processo de edição. “Houve histórias que não entraram na versão final, o que é comum na produção cinematográfica,” afirmou. Kosinski também destacou a admiração por Simone Ashley, dizendo que “ela é uma talentosa artista e espero trabalhar com ela novamente”.

Reação de Simone Ashley e o peso do racismo na indústria

Simone ainda não se pronunciou publicamente sobre sua exclusão, embora, em entrevista recente à Elle, tenha comentado que seu papel foi “muito pequeno” e que se sente grata pela experiência. “Não acho que farei algo assim novamente”, disse a atriz. Contudo, o episódio amplificou questões sobre a subrepresentação de atores de cor em grandes produções, uma problemática antiga em Hollywood.

A atuação de atores de cor em outros filmes sob escrutínio

A situação de Simone trouxe à tona exemplos históricos, como Manny Jacinto, que teve seu diálogo cortado em Top Gun: Maverick, ou a atriz Ambika Mod, que falou sobre o impacto de sua carreira após um papel menor em One Day em comparação a seu coestrete branco, Leo Woodall. Esses casos evidenciam um padrão de marginalização e invisibilidade de atores de cor na indústria audiovisual.

Repercussões e próximos passos

Apesar do silêncio de Simone, a controvérsia continua crescendo nas redes sociais, onde fãs e críticos cobram maior transparência e representatividade. Ainda não há uma declaração oficial do estúdio ou do próprio Kosinski, mas analistas apontam que episódios como esse reforçam a necessidade de uma reflexão sobre racismo estrutural em Hollywood.

O filme de Fórmula 1 deve ser lançado ainda neste ano, mas a ausência de Simone Ashley na divulgação oficial e na estreia demonstra o impacto que a questão tem gerado entre o público e o setor cinematográfico. A discussão, portanto, promete continuar nos próximos meses, reforçando a luta por direitos e reconhecimento de atores de cor na indústria do entretenimento.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes