Brasil, 18 de junho de 2025
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Silvio Almeida pede retratação de ex-diretor por acusações de assédio

Ex-ministro recorre à justiça após declarações de Leonardo Pinho sobre assédio moral; processo avança após audiência sem consenso.

Os advogados do ex-ministro Silvio Almeida entraram com um pedido na Justiça para que o ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos, Leonardo Pinho, se retrate sobre as acusações de assédio moral feitas contra o ex-titular da pasta. O pedido surgiu após declarações que Pinho concedeu ao Metrópoles, em setembro do ano passado, onde ele afirmava ter sido assediado moralmente por Almeida.

Contexto das Acusações

De acordo com as reivindicações da defesa de Silvio, é essencial que Pinho retrate suas declarações e as desconsidere publicamente. As acusações de assédio moral reveladas pelo ex-diretor envolveriam, entre outros, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como suposta vítima de assédio sexual. Além disso, durante uma audiência de conciliação realizada na terça-feira (17 de junho), os advogados de Almeida solicitaram que essa retratação fosse divulgada em todos os veículos que noticiaram as acusações.

No entanto, a defesa de Leonardo Pinho não aceitou a proposta na audiência virtual realizada na 5ª Vara Criminal de Brasília, o que resultou na continuidade do processo, já que as partes não chegaram a um consenso. A petição apresentada por Almeida também pede a condenação do ex-diretor pelos crimes de calúnia e difamação, com uma solicitação de aumento da pena devido à ampla divulgação das acusações.

Repercussão das Acusações

Ainda segundo informações do Metrópoles, a defesa de Silvio Almeida não obteve retorno da reportagem ao procurar informações sobre a defesa do ex-diretor Pinho, que também não foi localizada para comentar o assunto. O cenário é de tensão entre as partes, à medida que o processo judicial avança e novas informações podem surgir a qualquer momento.

Acusações Graves

Depoimento de Leonardo Pinho

Em uma entrevista concedida ao Metrópoles no ano passado, Pinho trouxe à tona detalhes alarmantes sobre o comportamento do ex-ministro. Ele relatou episódios de agressividade, onde Silvio Almeida, supostamente, socava a mesa e utilizava palavras de baixo calão durante discussões. Um caso particular mencionado por Pinho ocorreu em novembro, quando ele havia manifestado a intenção de pedir demissão no final de 2023.

“Por volta de outubro, ele me chamou ao gabinete dele e me pediu para gravar reuniões com a minha equipe, que tinha se recusado a assinar documentos fora do fluxo do ministério. Também pediu para eu gravar integrantes do Ciamp [Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua], que haviam criticado o plano do ministério por falta de transparência. Eu falei: ‘Não’. Foi a mesma cena: ele se levantou da mesa, xingou e deu socos na mesa. Me disse que os meus dias estavam contados”, afirmou Pinho em sua declaração.

Próximos Passos e Expectativas

Com a continuidade do processo e a recusa da defesa de Pinho em colaborar com uma retratação, a situação começa a se desenrolar em um caminho tortuoso. O que se aguarda agora é o andamento natural da Justiça e como as partes reagirão nos próximos capítulos dessa disputa. As alegações de assédio moral e as consequências legais que podem advir desse caso chamam atenção para a necessidade de um ambiente de trabalho saudável e livre de intimidações, especialmente em cargos públicos de grande relevância.

O Metrópoles continuará acompanhando o desenrolar deste caso e atualizando as informações assim que novas declarações forem disponibilizadas.

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