Desde 2020, Austin, Texas, enfrenta um mistério envolvendo a descoberta de 19 corpos no Lady Bird Lake, aquático localizado na cidade, elevando rumores sobre a presença de um serial killer. Em junho de 2023, a morte de um adolescente, encontrado no lago, reacendeu o temor entre os residentes, mesmo que as autoridades descartem ligações entre os casos.
Histórico de mortes no Lady Bird Lake
Nos últimos três anos, corpos têm sido encontrados no Lady Bird Lake com regularidade, tornando a região conhecida por casos que, muitas vezes, são considerados acidentes pelas investigações oficiais. Apesar de o lago ser uma área de lazer popular, a legislação local proíbe nadar desde 1964, embora atividades como caiaque e stand-up paddle sejam permitidas.
Desde os anos 60, registros de corpos no local vêm aumentando, mas o que chamou atenção foi uma sequência de episódios mais alarmantes em 2022 e 2023, quando seis vítimas e depois cinco vítimas, respectivamente, foram encontradas, todas com características semelhantes ou ligadas a festas na vizinha rua Rainey Street.
Suspeitas e controvérsias
Embora a polícia de Austin afirme que não há evidências de que as mortes sejam relacionadas a um criminoso, a popularidade de um grupo no Facebook, intitulado The Lady Bird Lake Serial Killer, com mais de 92 mil membros, demonstra o descontentamento da população com a explicação oficial. Assim como uma petição no Change.org, que soma mais de 6 mil assinaturas, pede que as autoridades admitam a possibilidade de as mortes não serem acidentes.
O criador da petição, Colin Browen, um ex-residente de Austin, denuncia relatos de familiares de vítimas que acreditam que seus entes queridos foram drogados e assassinados por alguém que atualmente atua na cidade. Browen também aponta inconsistências nos laudos de autópsia, toxicologia duvidosa, e viagens inexplicadas dos corpos, além de investigações superficiais.
Casos notórios e áreas de risco
O trail próximo ao Lady Bird Lake, especialmente na área menos iluminada, tem sido palco de episódios de violência. Em 2018, Martin Gutierrez desapareceu e foi encontrado morto uma semana depois na água. Pessoas como Christian Pugh, que ficou em coma após ser ferido em 2019, e Joshua Crow, morto por traumatismo craniano em 2022, levantaram suspeitas de que as mortes possam não ser acidentes.
Nos anos recentes, outros casos de jovens mortos ou gravemente feridos na região reforçam a inquietação. Os familiares de vítimas alegam que algumas dessas mortes poderiam ter sido premeditadas ou resultado de ataques violentos, mas permanecem sem respostas conclusivas das autoridades.
Perspectivas e próximos passos
Apesar das declarações policiais, o debate entre moradores, ativistas e investigadores independentes continua forte. A possibilidade de um assassino em série ou de uma série de crimes não resolvidos levanta a questão: até que ponto as investigações oficiais estão aprofundando os casos?
Enquanto isso, a comunidade solicita maior iluminação, câmeras de segurança e investigações mais detalhadas. A esperança é que as autoridades reconsiderem suas conclusões e esclareçam se há ou não um perigo ativo na cidade, ou se todas essas mortes são, de fato, acidentes isolados.
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