Brasil, 18 de junho de 2025
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Ritual de ayahuasca reúne comunitários em Barbalha

No dia 14 de junho, comunidade de Sítio Melo celebrou tradição cultural com o coletivo Aní Uná, promovendo conexão com a floresta.

No dia 14 de junho, Phellipe Adler saiu da cidade de Juazeiro do Norte e se dirigiu à comunidade de Sítio Melo, em Barbalha, Ceará, para participar de um ritual realizado pelo coletivo Aní Uná. Esta organização se dedica às tradições culturais, religiosas e rituais que utilizam os recursos da floresta, proporcionando uma maneira única de conexão entre os participantes e a natureza.

O que é o coletivo Aní Uná?

O coletivo Aní Uná nasceu da necessidade de preservar e reviver práticas culturais que muitas vezes são esquecidas ou ignoradas pela modernidade. Através de rituais como o da ayahuasca, os integrantes do coletivo buscam não apenas uma experiência espiritual, mas também um fortalecimento da cultura local e um resgate das tradições que fazem parte da identidade da região do Cariri.

A importância dos rituais na cultura local

Rituais como o da ayahuasca são mais que simples práticas religiosas. Eles representam um elo profundo entre o homem e a natureza, onde os participantes são convidados a refletir sobre suas vidas, suas relações e o meio ambiente. O uso de substâncias naturais, como a ayahuasca, também é visto como uma forma de cura espiritual, permitindo que os participantes enfrentem questões pessoais e emocionais.

Por que o ayahuasca?

A ayahuasca é uma bebida tradicional amazônica feita a partir da combinação de duas plantas – a Banisteriopsis caapi e a Psychotria viridis. Este ritual é conhecido por induzir estados alterados de consciência e é frequentemente utilizado em contextos religiosos, espirituais e terapêuticos. Sua popularidade vem crescendo não só no Brasil, mas em várias partes do mundo, atraindo pessoas em busca de autoconhecimento e experiências transformadoras.

O evento de 14 de junho

O evento realizado pelo coletivo Aní Uná em Sítio Melo foi um momento especial para os participantes. Com a presença de guias espirituais e a participação da comunidade, o ritual se desenrolou em um ambiente de respeito e reverência à natureza. Os participantes se reuniram em círculo, onde puderam compartilhar suas intenções e se preparar para a experiência com a ayahuasca.

Feedback dos participantes

Após a cerimônia, muitos participantes relataram mudanças significativas em suas perspectivas. Para Phellipe Adler, a experiência foi um divisor de águas. “Senti uma conexão profunda com a floresta e com as pessoas ao meu redor. Foi como se todas as minhas preocupações se dissolvessem por um momento”, destacou. Outros participantes também expressaram gratidão pela oportunidade de se reconectar com suas raízes culturais e espirituais.

Desafios e a continuidade do coletivo

Apesar do sucesso do ritual, o coletivo Aní Uná enfrenta desafios, especialmente em relação ao reconhecimento e acolhimento de sua prática por parte de setores mais conservadores da sociedade. A luta pela preservação das tradições culturais e pela valorização dos saberes tradicionais é constante e requer esforço coletivo. No entanto, a receptividade da comunidade e o envolvimento dos jovens nas atividades do coletivo trazem esperança para um futuro promissor.

O ritual de ayahuasca em Sítio Melo, promovido pelo coletivo Aní Uná, é um exemplo de como a espiritualidade e a cultura podem se entrelaçar, proporcionando experiências que vão além do simples encontro social. Ao celebrar suas tradições, a comunidade não apenas se fortalece, mas também mantém viva a rica herança cultural que é parte integrante do Cariri, promovendo um legado que poderá ser passado para as próximas gerações.

Para mais informações sobre o coletivo Aní Uná e seus rituais, você pode acessar a página oficial deles nas redes sociais ou entrar em contato diretamente para conhecer mais sobre as futuras atividades e eventos.

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