Brasil, 18 de junho de 2025
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Reserva ecológica promove turismo sustentável e conservação no Rio

A REGUA se destaca na preservação da Mata Atlântica e na reintrodução de espécies, promovendo um futuro sustentável no Rio de Janeiro.

A Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA), localizada em Cachoeiras do Macacu, Rio de Janeiro, é um exemplo notável de como a conservação ambiental e o turismo sustentável podem caminhar juntos. Com 8 mil hectares de mata atlântica, a REGUA não apenas preserva a biodiversidade da região, mas também promove iniciativas educacionais e de reflorestamento, tornando-se um ponto de referência para a sustentabilidade e a pesquisa ambiental.

O início de um sonho: a fundação da REGUA

Fundada por Nicholas Locke, um britânico que se apaixonou pelo Brasil e sua rica natureza, a REGUA nasceu do desejo de proteger as terras da família e a mata atlântica ao seu redor. Desde jovem, Nicholas foi influenciado por suas memórias de infância de visitar a fazenda de sua família no Brasil, adquirida por seu bisavô em 1904. “Sinto essa responsabilidade nata de cuidar daqui”, declara Nicholas, refletindo sobre a importância da preservação ambiental que sempre o acompanhou.

Nos anos 70, quando Nicholas voltou ao Brasil, encontrou uma paisagem devastada pela exploração humana. Determinado a fazer a diferença, ele começou a trabalhar na fazenda e, anos depois, a REGUA foi criada com o objetivo de conservar a fauna e flora local. “Era preciso proteger o que restava e sensibilizar as pessoas sobre a importância da preservação”, comenta Nicholas.

A importância da educação e pesquisa

A REGUA não se limita à proteção ambiental; ela também promove a educação e a pesquisa. Anualmente, a organização recebe cerca de 2,3 mil visitantes, entre estudantes e pesquisadores, que vêm explorar a rica biodiversidade da região. O local já conta com 45 empregados e uma rede de 165 professores que conduzem estudos sobre a região, resultando em 180 publicações científicas.

Impacto ambiental positivo

Um dos projetos mais significativos da REGUA é a reintrodução da anta, um animal que estava extinto na região. Em um esforço contínuo, foram trazidos 18 indivíduos de centros de conservação, resultando em sete nascimentos nos últimos anos. “Esse projeto é espetacular e essential para a recuperação do ecossistema local”, celebra Nicholas.

Turismo sustentável como motor de mudança

Para aumentar a conscientização sobre a riqueza natural da REGUA, foram implementadas iniciativas de turismo sustentável. Com uma pousada e um centro de visitação, o local atrai visitantes interessados em ecoturismo. O Parque Estadual dos Três Picos, vizinho à REGUA, tornou-se um destino popular para aqueles que buscam conhecer mais sobre a mata atlântica e suas belezas.

Desafios e conquistas futuras

O desafio de manter a floresta e continuar com as ações de preservação é constante. Até agora, a REGUA já plantou mais de 900 mil árvores e trabalha continuamente para expandir suas áreas de reflorestamento. “Nossa meta é tornar a REGUA um exemplo de conservação e educação ambiental”, afirma Nicholas, com esperança no futuro da floresta.

O exemplo do Mangue Alegria

Além da REGUA, outro projeto que merece destaque é o Mangue Alegria, uma iniciativa de revitalização de manguezais na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Em parceria com o biólogo Mario Moscatelli, a iniciativa transformou uma área degradada em um cinturão verde, removendo toneladas de lixo e plantando mudas nativas. A revitalização do manguezal é fundamental para a qualidade da água e a preservação da fauna local.

Essas ações demonstram que é possível harmonizar desenvolvimento e preservação ambiental. Tanto a REGUA quanto o Mangue Alegria servem de inspiração para que outras iniciativas semelhantes sejam implementadas, garantindo um futuro mais sustentável para o Rio de Janeiro e todo o Brasil.

Com a continuidade dessas iniciativas, espera-se que a riqueza natural do estado seja preservada e que a população local se envolva cada vez mais na preservação de suas riquezas naturais, criando um legado sustentável para as futuras gerações.

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