Brasil, 18 de junho de 2025
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Reações de israelenses comuns ao ataque de Irã

Mesmo sob bombardeios, muitos israelenses apoiam a ação militar contra o Irã, mesmo em meio a medo e incertezas

Após o ataque surpresa do Irã iniciado na madrugada de sexta-feira (13), Israel entrou em um estado de alerta máximo. Cidades e áreas comerciais ficaram desertas, com prateleiras de supermercados vazias e ruas quase sem movimento devido à expectativa de novos ataques com mísseis iranianos.

Reações iniciais e surpresa diante do ataque

O ataque, que começou às 3 da manhã, surpreendeu grande parte da população israelense, que não esperava uma ofensiva tão ampla nesta fase do conflito, especialmente antes do término das negociações com o Irã e de eventos familiares como o casamento do filho de Benjamin Netanyahu. “Estava preparando comida para o sábado, e, de repente, ouvi o rádio: fiquei chocada”, relata Rivka Benayim, caixa de supermercado em Jerusalém.

Conscientização do alcance e da ameaça iraniana

Enquanto anteriormente as defesas israelenses enfrentavam foguetes de grupos militantes palestinos ou do Hezbollah, a ameaça de mísseis iranianos, com maior alcance e poder de destruição, mudou o clima de vulnerabilidade. “Hamas lançou foguetes com postes de sinalização, quase brincadeira comparada aos mísseis do Irã”, afirma Shlomo Alkobi, funcionário de uma central de atendimento telefônico.

Medidas de segurança e espaços protegidos

Desde o primeiro ataque, mais israelenses têm seguido religiosos as advertências do Comando da Frente Interna, que alerta via celular, TV e rádio sobre a proximidade dos mísseis, muitas vezes acompanhadas de alarms assustadores. As áreas seguras variam de espaços reforçados em prédios modernos a bunkers comunitários nos edifícios mais antigos, ou abrigos públicos espalhados pelo território.

Sentimento público e apoio à decisão militar

Apesar do medo, uma parcela significativa da população manifesta apoio à ação contra o Irã. “Estamos em guerra, e nosso governo precisa defender o país”, afirma Daniel Cohen, residente em Tel Aviv. Mesmo com o temor de novos ataques e a escassez de itens básicos, muitos israelenses mantêm a esperança de que a resposta militar seja necessária para garantir a segurança nacional.

Perspectivas futuras e o clima de incerteza

As próximas horas e dias serão decisivos para entender o desdobramento do conflito. Especialistas destacam que, apesar do apoio popular às ações defensivas, a situação de vulnerabilidade gera ansiedade e incerteza generalizada entre os cidadãos. O governo israelense prometeu manter a postura firme diante do avanço fragoroso do Irã na região.

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