Brasil, 18 de junho de 2025
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Piauí capacita novos brigadistas para combate a incêndios florestais

A formação de 46 novos brigadistas fortalece a luta contra queimadas ilegais no Piauí, com foco na proteção do cerrado.

A luta contra os incêndios florestais e queimadas ilegais no Piauí ganha um novo impulso com a capacitação de 46 brigadistas, realizada esta semana no município de Guadalupe. O evento, que contou com representantes de Manoel Emídio, Marcos Parente e Sebastião Leal, é uma iniciativa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, prefeituras municipais e Samu. O objetivo é descentralizar a resposta a incêndios, fortificando a capacidade local de resposta e proteção ambiental.

Capacitação: uma estratégia vital para a proteção ambiental no Piauí

Essa ação faz parte de um programa mais amplo de formação de brigadas florestais municipais, que visa preparar as comunidades para lidar com os altos índices de queimadas que afetam a região, especialmente durante períodos críticos. Com essa nova varanda, o estado agora conta com quase 1,3 mil brigadistas capacitados distribuídos em 93 cidades. É importante destacar que 20% desses brigadistas são mulheres, que têm assumido um papel de destaque nas atividades de proteção ambiental.

Segundo Feliphe Araújo, secretário do Meio Ambiente, a formação contínua de brigadas se revela uma estratégia central do governo para mitigar os impactos nocivos dos incêndios. “Estamos trabalhando de forma integrada, unindo capacitação técnica e o envolvimento das comunidades. O fogo descontrolado é um dos maiores inimigos do nosso bioma e da segurança das famílias que vivem no campo. Formar brigadistas é cuidar das pessoas e do nosso patrimônio ambiental”, afirmou Araújo.

Aprendizado prático e essencial para o combate aos incêndios

A coordenação técnica das formações é realizada por Shandallye Araújo, que faz parte do núcleo de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Semarh. Para ela, o conhecimento prático é fundamental para o trabalho eficaz dos brigadistas. “Além de aprenderem técnicas para combater diretamente o fogo, os participantes também são treinados no uso de equipamentos, segurança pessoal, primeiros socorros e na aplicação de estratégias de prevenção. Esse preparo faz toda a diferença na atuação em campo, especialmente no cerrado, que é extremamente vulnerável nessa época do ano”, explicou.

A Semarh tem como meta expandir ainda mais as capacitações, buscando estruturar as brigadas locais para garantir agilidade no combate a incêndios e oferecer uma maior proteção às áreas naturais do estado. Essa iniciativa se torna ainda mais relevante em um contexto onde o desmatamento e as queimadas aumentam, colocando em risco não apenas a fauna e a flora, mas também as comunidades que dependem desses ecossistemas para sua subsistência.

O papel das comunidades na proteção ambiental

A integração das comunidades locais nas brigadas florestais é uma abordagem inovadora que promete resultados positivos a longo prazo. A presença de brigadistas nas comunidades não é apenas uma forma de resposta a incêndios, mas também um meio de conscientização e educação ambiental. Ao ter membros da própria comunidade envolvidos, há uma valorização do conhecimento local que pode ser crucial na prevenção e combate a queimadas.

Além disso, esse tipo de ação fomenta uma rede de solidariedade e apoio mútuo entre os moradores, que compartilham informações e alertas sobre focos de incêndio, tornando a resposta mais rápida e eficaz. Segundo dados recentes, a atuação das brigadas tem demonstrado redução significativa nas queimadas em áreas onde as equipes estão presentes, provando a eficácia dessa estratégia preventiva.

Com as novas capacitações, espera-se que os brigadistas não apenas atuem em situações de emergência, mas também sejam agentes de mudança, promovendo práticas sustentáveis e educando suas comunidades sobre a importância da preservação do meio ambiente.

A luta contra os incêndios florestais se torna, assim, não apenas uma questão de combate ao fogo, mas uma questão de cidadania e responsabilidade social, vital para a preservação do cerrado e para o bem-estar das comunidades envolvidas.

Com essa iniciativa, o Piauí se destaca no Brasil como um exemplo de mobilização comunitária e proatividade no enfrentamento de desafios ambientais, chamando a atenção para a importância de ações locais no combate a questões globais, como as mudanças climáticas.

A expectativa é que com o contínuo investimento e formação de brigadistas, a proteção ao meio ambiente no Piauí se torne cada vez mais robusta, contribuindo para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável da região.

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