Na audiência geral realizada nesta quarta-feira, no Vaticano, o Papa Leo XIV retomou a catequese sobre “Jesus Cristo, Nossa Esperança”, enfatizando que Jesus tem o poder de curar e desbloquear o passado que, muitas vezes, nos paralisa.
A Igreja como casa de misericórdia
O Papa convidou os fiéis a refletirem sobre momentos em que se sentem presos ou sem esperança, quando a desilusão impede de avançar na vida. Ele destacou que Jesus se aproxima dos enfermos e excluídos, como na passagem do Evangelho de João 5:1–9, onde cura um paralítico que há 38 anos aguardava por um milagre.
Segundo o Papa, esse episódio simboliza a Igreja, “uma casa de misericórdia onde os doentes, pobres e excluídos encontram esperança e cura”, ressaltou. Mais informações podem ser acessadas na fonte.

O obstáculo da desilusão
O Papa destacou que muitas pessoas permanecem paralisadas por desânimo, acreditando que não há esperança ou que a vida já está perdida. Ele explicou que Jesus se aproxima de quem se sente “sem forças” e pergunta: “Você quer ser curado?”
Para Leo XIV, “às vezes preferimos ficar na condição de doentes, esperando que os outros cuidem de nós”, o que pode se tornar uma desculpa para evitar assumir responsabilidades. Jesus, no entanto, convida-nos a reconhecer nossos verdadeiros desejos e a assumir o controle de nossas vidas.
Assumir o controle da própria história
Jesus ajuda o homem a perceber que sua vida também está em suas mãos. Ele o incentiva a se levantar da paralisia e carregar sua esteira — símbolo de seu passado de enfermidade. Assim, ele oferece a possibilidade de decidir o que fazer com sua história, caminhando para frente com responsabilidade.
O Papa explicou que o passado não deve nos condenar ou nos manter estagnados, mas ser uma lembrança que podemos carregar ou deixar para trás, escolhendo o caminho do recomeço.
Um chamado à esperança e à cura interior
Por fim, Leo XIV convidou os fiéis a pedirem a Deus o dom de compreender onde estão presos em suas vidas e a coragem de pedir ajuda para superar os momentos difíceis. “Vamos orar por todos aqueles que se sentem paralisados e sem esperança”, concluiu.
O Papa reforçou que Jesus pode transformar nossas histórias, curar nossas feridas emocionais e impulsionar o caminhar rumo à esperança.