Brasil, 18 de junho de 2025
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Nomeação de Sergio Gor na Casa Branca reforça lealdade a Trump

Sergio Gor se torna diretor do Escritório de Pessoal Presidencial, uma posição chave na nova administração de Donald Trump.

A ascensão de Sergio Gor ao poder é um reflexo do que a política americana se tornou nos últimos anos. De um jovem funcionário político que se vestia de esquilo em 2008, Gor se transformou em um dos membros mais influentes da nova administração de Donald Trump, assumindo a posição de diretor do Escritório de Pessoal Presidencial (PPO).

Trajetória política de Sergio Gor

Aos 37 anos, Gor é um veterano na política republicana e faz parte do círculo íntimo do presidente. Ele já teve um papel significativo no apoio a Trump durante a campanha, liderando um super PAC bem financiado e pouco conhecido chamado “Right for America”. Conhecido por sua proximidade com figuras importantes da política, frequentemente era visto ao lado de Donald Trump Jr. e Kimberly Guilfoyle.

A recente nomeação de Gor como diretor do PPO foi anunciada na semana passada e marca um passo importante na estrutura da nova administração de Trump. O PPO é responsável por nomeações e comissões, gerenciando cerca de 4.000 cargos de administração, dos quais mais de 1.000 exigem confirmação do Senado. A lealdade de Gor a Trump o torna um escolhido estratégico para assegurar que a administração não enfrente a deslealdade de republicanos de carreira que fazem parte da estrutura do governo.

Importância da função na nova administração

A função de Gor no PPO é considerada crucial por muitos na esfera política. De acordo com Tevi Troy, veterano da administração de George W. Bush, “é um papel imensamente importante, pois envolve a contratação de milhares de pessoas que devem ter a lealdade à administração e, mais importante, não devem envergonhar o governo”.

No início do primeiro mandato de Trump, essa função foi ocupada por Johnny DeStefano, um membro respeitado da equipe, mas que deixou o cargo em 2019. Em contraste, John McEntee, o último a ocupar o cargo, era um lealista hardcore e implementou testes de lealdade que foram amplamente criticados por suas táticas autoritárias, levando até mesmo a preocupações dentro do próprio gabinete de Trump.

Expectativas em torno da nova nomeação de Gor

Diante do histórico de lealdade e das dificuldades da administração anterior, Trump está determinado a evitar erros do passado nesta nova fase. Gor, embora tenha se recusado a comentar sobre sua nova posição, viu seu papel como fundamental para garantir que novos integrantes da equipe compartilhem da visão e dos ideais da administração.

Sua trajetória política começou com tarefas básicas na Comissão Nacional Republicana, onde foi designado para usar um traje de esquilo em eventos públicos e atrair a atenção para os laços de Barack Obama com o grupo ativista ACORN. Essa experiência inicial demonstrou sua disposição e dedicação ao partido republicano, o que o ajudou a subir na hierarquia política.

Desafios e expectativas profissionais

Apesar de suas conexões e da percepção de ser um “trabalhador árduo”, alguns críticos apontam que as ambições de Gor podem superar suas habilidades políticas. Com uma formação um tanto obscura, Gor nasceu na União Soviética, embora tenha crescido com uma identidade ligada a Malta, o que contribuiu para a peculiaridade de sua persona política.

Após uma carreira inicial passada na RNC e sua experiência no Capitol Hill — incluindo trabalhos com figuras políticas variadas — Gor estabeleceu vínculos importantes com o mundo Trump ao trabalhar com Guilfoyle na Fox News. Sua transição para o setor editorial, onde co-fundou uma editora com Donald Trump Jr., parecia ser um novo começo, mas agora o retorna à política em uma posição de grande poder.

O futuro de Sergio Gor na Casa Branca

Com a nova administração se formando, as expectativas são altas para que Gor exerça impacto significativo no PPO. Como muitos republicanos, a esperança é que sua lealdade e seu entendimento interno da política republicana ajudem a moldar uma administração que se concentre em resultados e em evitar a disfunção que caracterizou parte do mandato anterior. O que está claro é que a dinâmica política continuará a evoluir sob a influência decisiva de Gor e de outros lealistas, na busca incessante por um governo que reflita a visão de Trump.

O tempo dirá se Gor está à altura da sua nova posição e se suas ambições almejadas por muitos na política conservadora se corroborarão com sucesso.

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