Brasil, 18 de junho de 2025
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Matchmakers avaliam o realismo de ‘Materialists’ sobre agenciamento amoroso

Especialistas em namoro criticam e elogiom retrato do trabalho de matchmaking no filme de Celine Song

Desde seu lançamento em 13 de junho, o filme “Materialists” tem gerado debates sobre se a produção capta a essência do trabalho de um matchmaker ou se é uma visão romântica e exagerada do mercado de namoro moderno. Para entender melhor como a representação se encaixa na realidade, conversamos com cinco líderes na área de matchmaking em Nova York.

Lucy, uma boa ou má matchmaker?

Questionados se Lucy, protagonista do filme, representa bem um profissional de sucesso, os especialistas oferecem opiniões variadas. Samantha Daniels, fundadora da “Samantha’s Table”, compara-se à personagem, explicando que muitas matchmakers passam por uma fase de cansaço. “Comecei como ela, tentando encontrar amor para mim enquanto ajudava outros a encontrar o deles; mas o cansaço acaba impactando a eficácia.”

Liana Bell, da BOND, destaca que Lucy é competente na parte matemática do trabalho, mas revela que o elemento mais importante é a intuição e a criatividade. “O amor não se resume a uma lista de requisitos; quanto mais evoluímos, percebemos que o sentimento é mais simples e, ao mesmo tempo, mais complexo.”

Por outro lado, Bonnie Winston, do Bonnie Winston Matchmaker, acredita que Lucy atua como uma “válvula de esperança”, ajudando os clientes a acreditarem no amor, o que já é uma grande conquista. “Acreditar na capacidade de encontrar alguém faz toda a diferença.”

Já Erin Butler, da Dateable, destaca o lado emocional do trabalho de Lucy, mas critica as ações menos éticas mostradas no filme. “Ela recomenda cirurgias invasivas para aumentar a altura, o que evidencia uma má prática e uma abordagem superficial ao matchmaking.”

Críticas às práticas de Lucy e os limites do matchmaking

Maria Avgitidis, da Agape Match, é mais crítica: ela questiona a ética de Lucy, especialmente sua apropriação de informações pessoais e comportamentais de maneira pouco profissional. “Ela é oferecida uma promoção, mas a postura dela com os clientes e as notas que faz demonstram um trabalho pouco responsável. Não concordo com essas atitudes.”

Erin Butler complementa: “O trabalho de um matchmaker envolve muito mais que técnicas rápidas; é preciso dedicação, inteligência emocional e responsabilidade, algo que o filme não mostra totalmente.”

O que o filme revela sobre o universo do matchmaking

O consenso entre as especialistas é que “Materialists” apresenta uma visão bastante cinematográfica do mundo do namoro e do trabalho de relacionamento, com elementos de drama e humor. Contudo, há concordância de que o filme aproxima-se bastante das dificuldades, pelo menos em parte, enfrentadas por profissionais reais.

Com o aumento do interesse por relacionamento e autoconhecimento, o papel do matchmaker permanece essencial na cultura americana, mesmo que o caminho para o amor verdadeiro nem sempre seja tão romântico quanto nas telas.

Para quem se interessa pelo tema, o filme oferece uma mistura de entretenimento e reflexão sobre os desafios de encontrar a alma gêmea na era moderna.

Meta descrição: Conheça opiniões de especialistas sobre a autenticidade do retrato do trabalho de matchmaking em “Materialists”, filme de Celine Song. Tags: entretenimento, relacionamento, matchmaking, opinião.

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