Brasil, 18 de junho de 2025
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Marjorie Taylor Greene e Mark Levin entram em disputa sobre quem é mais MAGA

Conflito nas redes sociais revela discussão embaraçosa entre apoiadores extremos de Trump sobre a verdadeira essência do movimento MAGA

Nesta segunda-feira (26), a congressista republicana Marjorie Taylor Greene e o apresentador do Fox News, Mark Levin, protagonizaram uma disputa — por meio das redes sociais — para determinar quem representa melhor o espírito do movimento MAGA (Make America Great Again). O confronto começou após Greene se posicionar contra o envolvimento dos EUA em conflitos internacionais, enquanto Levin reforçou a importância de apoiar Donald Trump e suas políticas.

A discussão sobre o verdadeiro MAGA

O embate teve início no domingo, quando Greene, via X, manifestou sua preocupação com a escalada do conflito entre Israel e Irã. Ela alegou não querer que os Estados Unidos se envolvam em guerra, defendendo que o país não deve pagar a conta de guerras no exterior. Sua fala gerou reação imediata, especialmente entre apoiadores mais fervorosos de Trump, que consideram que a postura mais isolacionista é mais alinhada com o verdadeiro espírito do MAGA.

Greene afirmou:

“Não quero ver Israel bombardeado nem Irã bombardeado. E NÃO quero que os EUA se envolvam ou sejam obrigados a pagar por isso.”

Resposta contundente de Levin e a questão da lealdade a Trump

Em resposta, Levin, conhecido por seu forte apoio a Israel e às políticas de Donald Trump, minimizou o posicionamento de Greene, desconsiderando sua influência no movimento MAGA. Segundo ele, “Quem morreu e nomeou Marjorie Taylor Greene a rainha do MAGA? Trump é MAGA.” Levin reforçou sua fidelidade a Trump, enfatizando: “Somos a equipe Trump. Vá Trump.”

A troca revela uma divisão interna entre os apoiadores do ex-presidente, com Levin representando os mais alinhados à campanha e políticas de Trump, enquanto Greene tenta adaptar o movimento a uma postura mais isolacionista.

Posições de Trump e a percepção do movimento MAGA

Donald Trump chegou a afirmar, nesta semana, que não descartava a possibilidade de os EUA se envolverem na conflagração entre Israel e Irã, embora também tenha sugerido que o presidente russo Vladimir Putin poderia ajudar a diminuir as tensões. Sua postura, no entanto, parece mais próxima da visão de Levin, que defende intervenção e apoio incondicional a Israel, do que a postura de Greene.

Mesmo assim, muitos membros do movimento MAGA continuam a apoiar a visão de Greene de evitar envolvimento nas guerras estrangeiras, buscando uma política mais defensiva e centrada em interesses nacionais.

Implicações e próximos passos

Essa disputa pública evidencia as divergências internas dentro do universo MAGA, que, apesar de estar unido sob a figura de Trump, passa por debates sobre sua direção futura. A polarização entre os posicionamentos mostra que o movimento ainda busca definir seus limites e prioridades, especialmente diante de uma política externa cada vez mais complexa.

Especialistas afirmam que a luta por representar a “autenticidade” do MAGA pode ficar mais acalorada, refletindo o peso da influência Trump e a diversidade de opiniões entre seus apoiadores mais fiéis.

Esta matéria foi originalmente publicada no HuffPost e reforça a tendência de que o movimento MAGA permanece fragmentado em suas opiniões, mesmo após anos de domínio na política norte-americana.

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