Brasil, 19 de junho de 2025
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Marjorie Taylor Greene denuncia Fox News e New York Post como “propaganda” por apoiar guerras externas

Deputada republicana critica veículos de direita por promoverem apoio dos americanos a conflitos no Oriente Médio

A deputada Marjorie Taylor Greene (R-Ga.) acusou na segunda-feira Fox News e o New York Post de serem plataformas de propaganda ao apoiarem a participação dos Estados Unidos em conflitos no Oriente Médio, especialmente na crise entre Israel e Irã. Greene afirmou que a mídia right-wing estaria levando os americanos a apoiarem essas guerras, “brainwash [lavar o cérebro]” a população.

Greene denuncia “propaganda” e comenta sobre a política externa

Nesta semana, a parlamentar criticou a cobertura de veículos considerados alinhados à direita, que, segundo ela, promovem uma narrativa de apoio a intervenções militares no Oriente Médio. “Temos notícias de propaganda do nosso lado, assim como há do lado esquerdo”, destacou. Greene reforçou sua oposição às ações militares e defendeu uma postura “America First”, sem envolvimento em guerras desnecessárias.

Contexto internacional e declarações de líderes

A posição de Greene surge após ataques de Israel a um site nuclear no Irã, que resultaram na morte de altos generais iranianos. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra Israel. O ex-presidente Donald Trump comentou sobre as ações israelenses, classificando-as como “excelentes” e sugerindo que a Administração dos EUA não está envolvida diretamente no conflito, embora não descarte uma possível participação futura.

Próximo às declarações de Greene, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou: “Hoje é Tel Aviv, amanhã pode ser Nova York”. A fase aguda do conflito intensificou o debate sobre o papel dos EUA na região e o risco de uma escalada bélica.

Posição de Greene e criticas ao apoio à guerra

Ao falar no programa de Matt Gaetz, na One America News Network, Greene afirmou que “não é antissemita dizer que não queremos guerra com o Irã”, reforçando sua posição contrária ao envolvimento dos EUA em conflitos internacionais. Ela criticou ainda Netanyahu por, na sua visão, fazer uma ameaça velada com seu discurso.

“Um conflito no Oriente Médio pode atrasar a América em 20 anos”, afirmou. Greene afirmou estar “totalmente contra essa guerra” e questionou a legitimidade do primeiro ataque de Israel, argumentando que ” Israel só ataca o Irã porque foi atacado primeiro”.

Perspectivas futuras e impacto na política dos EUA

A crítica de Greene evidencia a divisão no debate interno dos Estados Unidos sobre o envolvimento militar no Oriente Médio e a influência da mídia na formação da opinião pública. Seus comentários refletem uma postura isolacionista e uma rejeição às políticas mais intervencionistas do governo.

O conflito entre Israel e Irã continua a evoluir, com possíveis repercussões para a política externa dos EUA, enquanto os líderes do país enfrentam pressões internas para definir uma postura clara frente à crise na região.

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