A deputada Marjorie Taylor Greene (R-Ga.) atacou na segunda-feira os veículos de comunicação conservadores Fox News e o jornal New York Post, acusando-os de serem instrumentos de propaganda ao apoiar a campanha militar no Oriente Médio. Greene afirmou que a mídia estaria manipulando a opinião pública para justificar a participação dos Estados Unidos em conflitos internacionais.
Greene denuncia ‘propaganda’ e defesa do isolamento
“Temos propaganda na nossa lado, igual ao lado da esquerda, e o povo americano foi manipulado a acreditar que precisamos nos envolver nessas guerras estrangeiras para nossa sobrevivência, o que não é verdade”, declarou a deputada em entrevista ao programa do ex-deputado Matt Gaetz na One America News Network. Ela destacou que sua posição é de oposição a qualquer intervenção bélica contra o Irã, reforçando seu discurso de “America first”.
Declarações de Trump e Netanyahu acentuam o clima de tensão
Enquanto isso, o ex-presidente Donald Trump afirmou que sabia que os ataques israelenses ao Irã estavam por vir e chegou a elogiar as ações, chamando-as de “excelentes” (https://www.huffpost.com/entry/trump-israel-iran-strikes_n_684c8e56e4b068b4c7e836bf). Trump também mencionou que os Estados Unidos ainda não estão envolvidos diretamente, mas não descartou uma possível participação futura (https://www.huffpost.com/entry/trump-us-could-get-involved-iran-israel-conflict_n_684fef30e4b03c462a05708c). No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que “hoje é Tel Aviv, amanhã pode ser Nova York” (https://abcnews.go.com/Politics/netanyahu-tells-abc-ruling-taking-irans-supreme-leader/story?id=122868515), reforçando a tensão na região.
Risco de guerra e posições controversas
Greene criticou duramente a postura de Netanyahu, dizendo que suas declarações “soam como uma ameaça” e alertou que uma guerra no Oriente Médio poderia retroceder os Estados Unidos em duas décadas. Quanto às ações de Israel, ela afirmou que “não queremos ver o povo de Israel bombardeado, mas eles só estão sendo atacados porque first atacaram o Irã”.
Ela reforçou que sua oposição à guerra é firme e frisou que sua crítica é direcionada à narrativa de apoio às ações militares israelenses, que ela considera uma narrativa de propaganda apoiada por veículos considerados “neoconservadores”.
Perspectivas futuras no conflito
Após o ataque israelense a uma instalação nuclear no Irã, que matou alguns dos principais generais do país (https://www.huffpost.com/entry/israel-tehran-iran-attack_n_684b6d7ae4b0c0ebae926c13), Tensão entre os países aumentou, levando o Irã a responder com o lançamento de mísseis em direção a Israel. Greene destacou a importância de evitar uma escalada na região e afirmou que “o que está em jogo é a preservação da América e sua prioridade de estar primeiro”.
Especialistas avaliam que o posicionamento de Greene amplia o debate sobre o envolvimento dos Estados Unidos em conflitos internacionais e evidencia a polarização política que marca o tema atualmente.
Ainda não há previsão de mudanças na política oficial dos EUA, mas as declarações da deputada reforçam uma tendência de reafirmação do discurso isolacionista no Congresso americano.