Brasil, 19 de junho de 2025
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Brasil mantém quarta posição no ranking de juros reais globais

Com alta da taxa Selic, Brasil consolida segunda maior taxa de juros real do mundo, atrás apenas da Turquia, segundo ranking recente

O Brasil continua na quarta posição no ranking mundial de juros reais, permanecendo acima de países como Colômbia, México e África do Sul, e abaixo de Turquia, Argentina e Rússia. Em maio, após o Banco Central elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, o país passou a ocupar a segunda colocação neste ranking, com uma taxa de 14,75%.

Repercussões da alta da Selic na posição do Brasil

A decisão do Banco Central de aumentar a taxa de juros levou o Brasil de uma quarta para uma terceira posição no ranking, que mede as taxas de juros ajustadas pela inflação. Com isso, o país saiu de 14,25% para 14,75%, consolidando sua condição de maior penalidade financeira entre os principais mercados emergentes. Segundo dados publicados nesta quarta-feira (18), a Argentina, que ocupava a oitava colocação com uma taxa de 3,92%, subiu para a quarta posição, atingindo 6,70%.

Veja o ranking dos juros reais

Para conferir o ranking completo e a evolução das taxas de juros em diferentes países, acesse o artigo completo.

Contexto e perspectivas

A alta da Selic reflete a tentativa do governo de controlar a inflação e estabilizar a economia. Entretanto, taxas elevadas também aumentam o custo do crédito e podem desacelerar o crescimento econômico. Analistas avaliam que o cenário deve se manter delicado até que haja uma reversão na tendência inflacionária, com impacto direto na política monetária e nas perspectivas de investimentos estrangeiros.

Especialistas recomendam atenção às políticas econômicas futuras e às variações globais que podem alterar rapidamente o posicionamento do Brasil neste ranking.

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