O produtor e cineasta Tyler Perry foi alvo de uma denúncia de assédio sexual apresentada por Derek Dixon, ator que participou de episódios de “The Oval”. Dixon, que interpretou Dale na série, busca uma indenização de 260 milhões de dólares, alegando ter sido vítima de assédio e agressões por parte de Perry.
Acusações e detalhes do processo contra Tyler Perry
Segundo o lawsuit, Dixon conheceu Perry em 2020, durante uma festa organizada pelo produtor. A partir de então, experiências de insinuações sexuais nas mensagens de texto enviadas por Perry foram relatadas na denúncia, além de alegações de que os comportamentos evoluíram para múltiplos episódios de assédio sexual e agressões.
O processo, divulgado pela AP News, acusa Perry de usar seu sucesso e influência na indústria do entretenimento para criar uma dinâmica de coação sexual com Dixon — inicialmente prometendo avanços na carreira, como produções e oportunidades de atuação — e, posteriormente, submetendo-o à exploração sexual, agressões e retaliações profissionais.
Textos, ameaças e retaliações
De acordo com a denúncia, Dixon tentou contornar a agressividade de Perry, evitando confrontar suas insinuções sexuais, sob ameaça de sua personagem ser retirada da próxima temporada. Além disso, após registrar uma reclamação na Comissão de Igualdade de Oportunidades no Emprego (EEOC) em 2024, o ator deixou o projeto.
Resposta de Perry e investigações
O advogado de Perry, Matthew Boyd, negou as alegações, afirmando que “essas acusações são uma tentativa de golpe para se aproveitar de Tyler Perry”. Em nota, o representante do produtor declarou: “Tyler não foi sequer questionado de forma justa neste momento, e confiamos que as acusações fabricadas não terão sucesso.”
Até o momento, Perry não se pronunciou publicamente além da declaração oficial de sua equipe. O caso está em andamento na Justiça, trazendo à tona debates sobre o uso de poder e assédio na indústria do entretenimento.
Orientações e apoio para vítimas de assédio sexual
Para quem vivenciou situações similares, recomenda-se procurar ajuda especializada. É possível contatar a Ligue Nacional contra o Abuso Sexual pelo telefone 1-800-656-4673 ou buscar centros de apoio locais por meio do site da Rainn.
Este caso de denúncia reforça a importância de manter espaços seguros e de apoio para vítimas de assédio e agressão sexual no âmbito profissional e social. A Justiça e a sociedade continuam atentos ao desenrolar dessa denúncia.
