Brasil, 17 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Secretaria afirma que reforma administrativa visa melhorar desempenho do setor público

Integrantes do governo e sindicatos debatem ações contra cortes em saúde e educação na reforma administrativa.

Em reunião nesta quinta-feira (5), integrantes do Ministério da Gestão e da Inovação reafirmaram que a reforma administrativa deve focar na melhora do desempenho do setor público, e não na redução de direitos ou gastos com pessoal. Segundo o secretário José Celso Cardoso, entidades do setor precisam reagir para barrar medidas de corte que impactam áreas essenciais como saúde e educação.

Diálogo entre governo e sindicatos na reforma administrativa

Durante o encontro, o secretário ressaltou que a reforma deve promover o aprimoramento do desempenho individual e organizacional do funcionalismo público. “Servidores vão agir para evitar retrocessos no âmbito do grupo de trabalho, e o governo está alinhado com essa visão”, afirmou José Celso Cardoso, destacando a importância de uma reforma que valorize o desempenho.

Medidas possíveis na tramitação da proposta

O relator do grupo de trabalho da reforma na Câmara dos Deputados, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), informou que o texto deve incluir medidas como desvinculação dos benefícios previdenciários ao salário mínimo, além de desvinculação dos pisos constitucionais de saúde e educação às receitas. “Essas medidas podem ser incluídas a qualquer momento. Estamos prontos aguardando a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta”, declarou à imprensa.

Envolvimento do governo na discussão

Pedro Paulo destacou que muitas dessas medidas já são conhecidas, mas aguardam a decisão do presidente para serem incorporadas ao projeto. “Se o governo federal não apresentar essas mudanças estruturalmente, estaremos prontos para garantir sua inclusão na reforma”, afirmou.

Resistência às alterações em investimentos essenciais

Durante a reunião, o Ministério da Gestão reforçou a posição de enfrentamento às alterações nos investimentos ligados à saúde e educação. A ministra Esther Dweck, que participará de reunião com o colegiado no dia 28 de junho, também manifestou sua rejeição às medidas de ajuste fiscal no âmbito da reforma.

Considerações da ministra Esther Dweck

Ela explicou que o grupo foi criado para discutir a eficiência do Estado, e que cortes em saúde e educação podem prejudicar essa meta. “Medidas de austeridade com foco fiscal tendem a gerar problemas, ao contrário do que se pretende com uma reforma voltada ao aprimoramento da gestão pública”, afirmou a ministra ao jornal O Globo.

Próximos passos e perspectivas

O grupo de trabalho continuará suas discussões até a última audiência marcada para 1º de julho. O governo aposta na apresentação de medidas estruturantes para acelerar a tramitação da reforma, mas enfrenta resistência de setores que defendem a preservação de investimentos essenciais para o bem-estar social.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes