Brasil, 17 de junho de 2025
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Operação em Santo Estevão combate a violência doméstica

A delegada Alana Fialho detalhou ação contra falta de pagamento de pensão e violência doméstica na Bahia.

A cidade de Santo Estevão, na Bahia, está no centro de uma importante operação destinada a combater a violência doméstica e a falta de pagamento de pensão alimentícia. Em uma entrevista exclusiva à TV Subaé, a delegada titular do Núcleo Especial de Atendimento à Mulher (Neam), Alana Fialho, destacou que a ação começou devido ao crescente número de mulheres que buscavam ajuda, relatando casos de violência e dificuldades em receber a pensão alimentícia dos ex-parceiros.

Aumento das denúncias e a resposta das autoridades

Nos últimos meses, o Núcleo Especial de Atendimento à Mulher em Santo Estevão tem registrado um aumento alarmante nas denúncias de violência doméstica e familiar. Segundo Alana Fialho, esse cenário preocupante levou a equipe a intensificar as ações preventivas e efetivas contra esses crimes, visando proteger as mulheres e garantir seus direitos.

A delegada mencionou que a operação se concentra em investigar e punir agressores, além de oferecer suporte às vítimas, que frequentemente enfrentam não apenas a violência física, mas também emocional e financeira. “Temos trabalhado para proporcionar o acolhimento necessário, buscando a proteção e a Justiça para essas mulheres”, afirmou Alana.

Desdobramentos da operação

A operação já resultou em várias prisões e notificações a agressores. “Estamos colaborando com outras instituições e órgãos do governo para garantir que as vítimas tenham acesso aos serviços de saúde, assistência social e apoio psicológico”, acrescentou a delegada. Ela também destacou a importância da participação da comunidade nas denúncias, lembrando que muitas mulheres ainda hesitam em procurar ajuda devido ao medo ou à vergonha.

A importância do apoio à mulher

O apoio às mulheres vítimas de violência é crucial, e a delegada enfatizou que a mudança cultural é um passo essencial para a prevenção. “Precisamos trabalhar em conjunto com a sociedade para desconstruir a ideia de que a violência é aceitável em qualquer circunstância. A educação e a conscientização são fundamentais”, disse Alana.

Ela também mencionou a realização de palestras e eventos educativos nas escolas e comunidades como parte do esforço para conscientizar a população sobre a gravidade do problema.

Envolvimento da comunidade e procedimentos legais

Durante a entrevista, Alana Fialho fez um chamado à população para que participe ativamente no combate à violência. “Denunciar é o primeiro passo. Temos diversos canais disponíveis para facilitar esse processo”, afirmou. Com a implementação de medidas que tornam o processo mais acessível e menos intimidante, a delegada espera um aumento nas denúncias e, consequentemente, uma melhora no cenário da violência contra a mulher em Santo Estevão e região.

A operação também inclui a análise de casos de pensão alimentícia, um tema que tem gerado muitos conflitos e dificuldades para as ex-companheiras. “É fundamental garantir que as crianças tenham seus direitos respeitados. O não pagamento de pensão é uma forma de violência e deve ser tratado como tal”, destacou a delegada.

O futuro da operação e o compromisso contínuo

Com o sucesso inicial da operação, as autoridades de Santo Estevão demonstram um compromisso contínuo em garantir a segurança e os direitos das mulheres. A delegada Alana Fialho planeja expandir as ações e fortalecer a rede de apoio às vítimas, além de promover ações educativas que estimulem a denúncia e a proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade.

A luta contra a violência doméstica requer um esforço coletivo e a sensibilização de toda a sociedade, e a operação em Santo Estevão é um exemplo de como as autoridades podem agir em resposta às necessidades da comunidade. Com determinação e união, espera-se um futuro mais seguro e justo para todas as mulheres.

Para mais informações sobre a operação e como ajudar, a população pode acessar o site oficial da Secretaria de Segurança Pública da Bahia ou entrar em contato com o Núcleo Especial de Atendimento à Mulher.

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