Brasil, 18 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Ministra Simone Tebet defende revisão de gastos públicos para equilibrar orçamento

Simone Tebet aposta em corte de despesas e revisão de renúncias fiscais para manter metas fiscais em 2024

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), afirmou nesta terça-feira (17) que a revisão de gastos públicos e renúncias fiscais é essencial para assegurar o equilíbrio financeiro do país diante das novas limitações impostas pelo arcabouço fiscal.

Revisão de gastos tributários como estratégia fiscal

Durante visita ao Aeroporto de Campo Grande, Tebet destacou que o governo pretende “cortar naquilo que é supérflu para sobrar naquilo que está faltando”, ao realocar recursos dentro do orçamento nacional. Ela reforçou que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (REPUBLICANOS), “abriu a porta” para retomar os debates sobre a revisão de gastos tributários.

Diálogo com o Congresso e resistência setorial

A proposta de revisão das renúncias fiscais, que atualmente acumulam cerca de R$ 400 bilhões anuais, enfrenta resistência de setores beneficiados, como o agronegócio, a indústria e o comércio, que possuem forte representação no Congresso e pressionam contra alterações nos incentivos fiscais. Segundo Tebet, a intenção é analisar fraudes em benefícios sociais, como o INSS, e programas considerados de baixa efetividade.

“A estratégia do governo é tirar de alguns lugares para colocar em outros, sempre respeitando os limites do novo marco fiscal”, explicou a ministra, que vê na discussão uma oportunidade de abrir espaço fiscal para áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.

Contexto fiscal e metas para 2024

O ano de 2024 é marcado por pressão fiscal, com o fim do teto de gastos e a implementação do novo arcabouço fiscal, aprovado em 2023. Este, por sua vez, estabeleceu limites para o crescimento das despesas públicas e uma meta de déficit primário zero. No entanto, a combinação de aumento de despesas e frustração de receitas levanta dúvidas sobre a sua viabilidade.

Especialistas avaliam que a revisão das despesas tributárias e cortes em gastos considerados supérfluos podem ser estratégias essenciais para o cumprimento das metas fiscais, sem prejudicar o avanço de programas sociais, como o Bolsa Família, que o governo busca ampliar na atual gestão.

Ao reforçar a abertura ao diálogo com o Legislativo, Tebet sinaliza uma tentativa de conciliar interesses setoriais e alcançar um ajuste fiscal sustentável. Segundo ela, o governo continuará buscando resolver os desafios fiscais enquanto busca fortalecer os investimentos sociais e o crescimento econômico.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no site da IG Economia.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes