Brasil, 17 de junho de 2025
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Leilão de 172 áreas exploratórias de petróleo é realizado pelo governo

ANP realiza leilão nesta terça-feira de 172 blocos em cinco bacias sedimentares, incluindo a inovadora Margem Equatorial, com potencial de até 10 bilhões de barris

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) promove nesta terça-feira (17), a partir das 10h, um importante leilão de concessão de 172 áreas para exploração de petróleo no Brasil. A iniciativa contempla cinco bacias sedimentares, sendo quatro marítimas e uma terrestre, com destaque para os blocos na inovadora Margem Equatorial, considerada uma nova fronteira para o setor energético nacional.

Blocos na Margem Equatorial: uma nova fronteira para o petróleo

Os blocos na Margem Equatorial, especialmente nas bacias da Foz do Amazonas e Potiguar, representam uma oportunidade inédita na indústria petrolífera brasileira. Segundo a ANP, essa região tem potencial estimado de até 10 bilhões de barris de petróleo, sendo considerada até mesmo uma extensão do pré-sal, com projeções de grande impacto econômico e energético para o país.

Potencial de exploração e investimentos estrangeiros

O leilão conta com a participação de 12 empresas já habilitadas, entre elas gigantes do setor, como Petrobras, Shell e ExxonMobil, além de companhias de outros países, incluindo Austrália, Bermudas, Catar, China, Colômbia, França, Noruega e Portugal. No total, 31 empresas apresentaram garantias de oferta, embora inicialmente fossem 332 blocos disponíveis.

A inclusão dos blocos na Margem Equatorial no leilão demonstra o interesse do governo na atração de investimentos para a região, com o objetivo de gerar empregos, renda e impulsionar o desenvolvimento local.

Controvérsias e preocupações ambientais

O leilão enfrentou resistência de setores ambientais e do Ministério Público Federal (MPF). A instituição judicial chegou a questionar a realização da rodada, alegando a ausência de estudos prévios adequados que garantam a proteção dos direitos ambientais e internacionais. Ainda não há uma decisão final sobre o assunto.

Especialistas também alertam para os riscos ambientais, especialmente em relação ao bloco localizado a 398 km da Ilha de Fernando de Noronha. Pesquisadores do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) apontaram que, em caso de vazamento de óleo na Bacia Potiguar, correntes marítimas podem transportar o petróleo para Noronha em curto espaço de tempo, ameaçando ecossistemas frágeis da região.

Perspectivas futuras e impactos econômicos

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o potencial na Margem Equatorial pode transformar a matriz energética brasileira e ampliar significativamente a produção nacional de petróleo. O governo aposta na atração de investimentos para fortalecer a indústria e aumentar a competitividade do país no cenário global.

A expectativa é que o leilão proporcione um impulso importante ao mercado de petróleo, além de contribuir para a geração de receitas para o Brasil e promover a diversificação das suas fontes de energia.

Para mais detalhes, acesse a matéria oficial da Agência Globo.

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