Brasil, 20 de junho de 2025
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Lawmakers tentam limitar poderes de Trump em conflito Israel-Iran

Projetos buscam assegurar a aprovação do Congresso para ações militares dos EUA na crise do Oriente Médio

À medida que o conflito entre Israel e Irã se intensifica, membros do Congresso dos Estados Unidos provocam debate sobre o papel do presidente na autorização de intervenções militares. Requerendo a aprovação do Legislativo, propostas buscam limitar os poderes do presidente Donald Trump diante de possíveis escaladas do conflito na região.

Projetos no Congresso visam limitar ações de Trump na guerra

Na última terça-feira, os deputados Rep. Thomas Massie (R-Ky.) e Ro Khanna (D-Calif.) anunciaram a intenção de apresentar uma resolução que obriga a aprovação do Congresso para qualquer envolvimento militar dos EUA na crise do Oriente Médio. “Este não é nosso conflito. Mas, se fosse, o Congresso deve decidir, de acordo com a nossa Constituição”, afirmou Massie em publicação na plataforma X (antigo Twitter).

Além disso, a proposta recebeu o apoio da deputada progressista Alexandra Ocasio-Cortez (D-N.Y.), que manifestou sua concordância ao responder “Support” ao post de Massie. Essa iniciativa reforça a pressão por limitar a autonomia do Executivo nas decisões de guerra.

Senador propõe fim à intervenção não autorizada

Na Câmara Alta, o senador democrata Tim Kaine (D-Va.) apresentou uma resolução de guerra na segunda-feira, propondo o fim da participação dos EUA na escalada sem uma declaração formal de guerra — uma prerrogativa exclusiva do Congresso. Kaine declarou que “a recente escalada de hostilidades entre Israel e Irã pode rapidamente levar os Estados Unidos a outro conflito sem fim”.

Preocupação com a escalada do conflito

Autores das propostas alertam para os riscos de uma intervenção unilateral que pode ampliar ainda mais o conflito no Oriente Médio. “Se os Estados Unidos forem puxados para uma guerra sem a devida autorização legislativa, estaremos além do que a Constituição permite”, afirmou Kaine em comunicado. “Queremos garantir que qualquer decisão de envolver nossas tropas seja debatida e aprovada pelo Congresso.”

Contexto e possíveis desdobramentos

Embora o governo Trump defenda suas ações recentes na região como medidas “defensivas”, ainda não há clareza sobre uma possível escalada maior da presença militar dos EUA na crise. O envio de forças à região na última semana foi interpretado por analistas como uma tentativa de demonstração de força, mas sem uma declaração formal de guerra até o momento.

Especialistas apontam que esses projetos representam uma tentativa de reequilibrar o poder entre o Executivo e o Legislativo, reforçando o papel do Congresso na autorização de atos de guerra. O debate deve ganhar destaque nas próximas semanas, à medida que o conflito entre Israel e Irã e as tensões internacionais envolvendo os EUA continuam a evoluir.

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