Brasil, 17 de junho de 2025
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Greene e Levin em disputa embaraçosa pelo título de mais MAGA

Marjorie Taylor Greene e Mark Levin se enfrentaram nas redes sociais numa disputa vazia sobre quem é o verdadeiro símbolo do movimento MAGA.

A polêmica teve início na noite de domingo, quando a congressista republicana Marjorie Taylor Greene usou o Twitter, agora rebatizado como X, para criticar a postura dos Estados Unidos em relação ao conflito entre Israel e Irã. Ela afirmou que o país deve evitar envolver-se em guerras alheias, dizendo: “Não quero ver Israel bombardeado, nem Irã, nem Gaza, nem Ucrânia ou Rússia. E NÃO queremos pagar por isso!”

A briga pela maior simbologia do MAGA

A declaração de Greene, que reforça a ideia de que um verdadeiro MAGA apoia o não envolvimento em conflitos internacionais, deixou o âncora do Fox News, Mark Levin, irritado. Levin, fervoroso apoiador de Israel e que chegou a defender ataques americanos a instalações iranianas a pedido de Donald Trump, não poupou palavras na mensagem de resposta.

Levin questionou: “Quem morreu e disse que Marjorie Taylor Greene é a rainha do MAGA? Trump é MAGA. Ele teve 77 milhões de votos. Você é uma política pouco conhecida da Geórgia. Somos a equipe Trump. Vá, Trump!”

De acordo com informações do Politico, Trump parece estar mais alinhado com Levin do que com Greene sobre a questão do envolvimento dos EUA no conflito israelense-iraniano.

Posições conflitantes dentro do movimento

Trump, em entrevista à ABC News no domingo, afirmou que os Estados Unidos ainda consideram envolver-se na crise, sinalizando uma possível participação militar ou apoio indireto. Ele também sugeriu que o presidente russo, Vladimir Putin, poderia ajudar a baixar as tensões, o que gerou controvérsia.

Por outro lado, muitos membros do movimento MAGA parecem concordar mais com Greene, defendendo uma postura de não intervenção e de foco na prioridade doméstica.

Impacto na imagem do movimento

O embate expõe as divisões internas do movimento MAGA, que, apesar de ser liderado por Donald Trump, possui diferentes vertentes e opiniões. A disputa pública entre Greene e Levin reforça a divisão entre aqueles que apoiam uma linha mais isolacionista e os que reforçam o alinhamento com a política de intervenção militar.

Este episódio evidencia também a forma como questões de fidelidade e identidade política se tornaram temas de competição simbólica dentro da própria direita americana, numa tentativa de consolidar o apoio mais radicalizado.

Para quem acompanha a política dos EUA, a disputa revela uma faceta pouco conhecida do universo MAGA, marcado por disputas internas que podem influenciar estratégias futuras do movimento.

O embate entre Greene e Levin mostra as diferenças internas no movimento MAGA, refletindo a polarização e a luta por autenticidade entre seus apoiadores.
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