Brasil, 17 de junho de 2025
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Família busca respostas sobre desaparecimento de jovem no Rio

A polícia investiga o desaparecimento de Vitor Luiz, de 23 anos, que foi visto pela última vez em um bar em Rio das Pedras.

O desaparecimento de Vitor Luiz dos Santos de Araújo, um corretor de imóveis de apenas 23 anos, gerou uma onda de apreensão e desespero entre amigos e familiares. Ele foi visto pela última vez no dia 12 de junho, em um bar situado na região de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Desde então, seus entes queridos aguardam ansiosamente por notícias sobre seu paradeiro, enquanto a Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA) assume a investigação.

Histórico do desaparecimento

Na noite do desaparecimento, Vitor enviou uma mensagem a um amigo informando que estava em um bar com uma mulher e que outras mulheres se juntariam a eles mais tarde. A família revelou que ele utilizou um aplicativo de mensagens que oferece “visualização única” para enviar uma foto do que estava comendo, detalhando sua noite de celebração.

O pai de Vitor, Geovane Araújo, desabafou sobre a angústia da família diante da situação. Ele relatou que não tem notícias sobre o filho desde o dia dos namorados e que o desespero só aumenta com a falta de informações concretas. “A angústia é enorme. O que a gente quer, antes de tudo, é saber onde ele está e como ele está”, disse Geovane, demonstrando a dura realidade que a família enfrenta.

O apelo da família

A família formalizou o registro de ocorrência no último dia 15, na 41ª DP (Tanque), e espera que a polícia consiga algum avanço nas investigações. Geovane enfatizou o desejo desesperado por respostas, seja o destino de Vitor bom ou ruim. “Se for o pior, queremos pelo menos ter o corpo dele para poder fazer algo, para dar um basta nisso tudo”, comentou.

Vitor reside em Paciência, na Zona Oeste do Rio, e trabalha na Barra da Tijuca. A sua rotina e a descrição feita pela família de um jovem ativo e independente levantam ainda mais a preocupação. Geovane observou que quando visitou a casa do filho, tudo estava em ordem, o que apenas aumenta as incertezas sobre o que poderia ter acontecido naquela fatídica noite.

A luta contra os trotes

No meio da angústia, a família tem enfrentado um adicional sofrimento: a quantidade de trotes que têm recebido. Segundo Geovane, muitas pessoas tentam aplicar golpes alegando que viram Vitor em diferentes locais, solicitando até dinheiro. “Infelizmente, o ser humano é assim. A gente precisa filtrar tudo, não dá para acreditar em qualquer coisa que falam, e isso deixa a gente pior ainda”, lamentou o pai.

A família considerou ir até Rio das Pedras para investigar a localização do bar onde Vitor foi visto, mas desistiu devido ao risco da área, que é conhecida por ser dominada por tráfico de drogas e violência. “O que a gente espera é uma resposta verdadeira”, reiterou Geovane, em um apelo a quem souber de qualquer informação que possa ajudar nas investigações.

Continuação das investigações

A Delegacia de Descobertas de Paradeiros continua a investigação do desaparecimento de Vitor Luiz. A polícia pede que, caso alguém tenha informações relevantes sobre o paradeiro do jovem, entre em contato com a DDPA. A expectativa da família e de todos que acompanham o caso é de que, em breve, surjam notícias que possam dar alguma direção a essa história angustiante.

Enquanto isso, a dor do desaparecimento e a espera por respostas continuam a afetar profundamente aqueles que amam Vitor. O caso destaca não apenas o sofrimento pessoal, mas também a urgência de ações efetivas para prevenir e resolver situações de desaparecimento na sociedade brasileira.

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