Brasil, 17 de junho de 2025
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Arma usada para matar ex-ator mirim João Rebello é identificada

Polícia Civil confirma a identificação da pistola que tirou a vida de João Rebello, ex-ator mirim, em Trancoso, Bahia.

A morte trágica do ex-ator mirim João Rebello, ocorrida em outubro de 2024, recebeu novas evidências nesta terça-feira (17) com a identificação da arma utilizada no crime. Segundo a Polícia Civil da Bahia, após uma minuciosa análise pericial, a pistola semiautomática da marca Glock, com calibre .380, foi confirmada como a arma do assassinato.

Detalhes da investigação

Na investigação conduzida pelo delegado Bruno Barreto, foi revelado que a pistola foi encontrada em dezembro de 2024, em posse de um dos suspeitos, Anderson Nascimento Sena, conhecido como “Danda”. O homem, que tinha 30 anos, foi morto durante uma troca de tiros com policiais durante um confronto em Arraial d’Ajuda, um conhecido distrito turístico em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Este confronto levantou questionamentos sobre a segurança na região e a natureza da criminalidade local.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou uma microcomparação balística que demonstrou que os projéteis retirados do corpo de João coincidem com aqueles disparados da pistola encontrada com Danda. Essa confirmação fornece um elemento crucial na sequência de provas já coletadas pela polícia.

Contexto do crime

João Rebello morava em Trancoso, onde trabalhava como DJ. No dia 24 de outubro de 2024, ele estava em seu carro quando foi atacado a tiros. A polícia apurou que Rebello não tinha envolvimento com atividades criminosas e foi vítima de uma confusão de identidade. Ele compartilhava características físicas e até o modelo de carro com um homem que já havia recebido ameaças de traficantes locais.

Suspeitos do homicídio

Além de Anderson, outras três pessoas são apontadas como suspeitas do assassinato. Um dos envolvidos, Marcos Santos Brito, conhecido como “Kuririn”, também foi morto na troca de tiros. O terceiro suspeito, Wallace Santos Oliveira, conhecido como “WL”, se apresentou à polícia em novembro do mesmo ano. O quarto suspeito, Felipe Souza Bruno, de apenas 22 anos, foi preso em Vila Velha, Espírito Santo, após denúncias anônimas que ligavam seu nome ao crime.

Homenagem ao ex-ator

João Rebello iniciou sua carreira na TV Globo e, ao longo de sua infância, participou de várias produções reconhecidas, como “Cambalacho” (1986) e “Vamp” (1991). Seu papel em “Vamp” como Sig, um garoto intelectual e perspicaz, lhe garantiu um lugar na memória do público. A perda do artista foi sentida por muitos, e seu sepultamento em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, contou com a presença de diversos colegas da indústria, incluindo Patrícia Travassos e Nívea Stelmann.

A confirmação da arma utilizada no crime não apenas traz um pouco de clareza sobre a investigação, mas também levanta questões sobre a segurança nas áreas turísticas da Bahia e a prevenção da violência. O caso de João Rebello ainda está sob análise pelo Ministério Público da Bahia, que acompanha de perto todos os desdobramentos.

A história do ex-ator e DJ é um lembrete doloroso das tragédias que podem se esconder atrás de uma identidade mal interpretada e da insegurança que afeta vidas inocentes. Esperamos que a justiça seja feita e que casos como o de João Rebello não se repitam.

Em um cenário onde a segurança se torna uma preocupação constante, a identificação da arma é um passo, embora pequeno, em direção à verdade para a família de João Rebello e para todos que o admiravam. A luta por justiça continua, e espera-se que novos desdobramentos possam trazer a paz que a comunidade anseia.

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