O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 0,2% em abril ante março, divulgou o Banco Central nesta segunda-feira. O resultado representa uma alta de 2,5% na comparação com o mesmo mês de 2024, sugerindo resiliência da economia brasileira no início do ano.
Perspectivas de crescimento e desempenho recente
O avanço impulsionou o setor de serviços, que teve alta de 0,4%, enquanto os setores agropecuário (-0,9%) e industrial (-1,1%) registraram retrações em abril. Com esse resultado, a atividade econômica fechou o primeiro semestre com alta de 1,3% na série com ajuste sazonal. O índice atingiu 110,2 pontos, o maior desde janeiro de 2003, quando foram iniciadas as divulgações do IBC-Br.
Este foi o quarto mês consecutivo de alta, sendo que a última variação negativa ocorreu em dezembro do ano passado, com queda de 0,9%. No acumulado do ano, o indicador aponta crescimento de 3,5%, enquanto, em doze meses até fevereiro de 2025, a alta registrada foi de 4%, evidenciando uma recuperação gradual.
Implicações para a economia brasileira
Apesar do bom ritmo de crescimento, o Banco Central e o mercado financeiro prevêem uma expansão mais moderada para os próximos meses. As projeções indicam que o PIB deve crescer cerca de 2% em 2025, abaixo dos 3,4% registrados em 2024. O resultado reforça o cenário de resiliência da economia brasileira, mesmo diante de juros elevados e desafios fiscais.
Contexto e expectativas
Analistas avaliam que o desempenho de abril demonstra uma economia que mantém certa força, embora o ritmo de expansão seja esperado mais contido. Segundo o BC, a continuidade do crescimento dependerá da manutenção do ambiente macroeconômico favorável e de políticas que incentivem o investimento.
O Banco Central destacou que o ajuste sazonal do índice, que compensa variações como feriados e férias, garante uma comparação mais precisa dos períodos.
Futuro da atividade econômica
Prefere-se que o avanço moderado continue a consolidar a recuperação econômica, com atenção aos desdobramentos das políticas monetária e fiscal. Especialistas recomendam cautela, mas também reconhecem sinais positivos de uma trajetória de crescimento sustentável.
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