Brasil, 16 de junho de 2025
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Governador de Santa Catarina faz piada sobre separação do Sul

Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, comentou sobre a separação da região Sul, gerando repercussão nas redes sociais.

No último evento “Construa Sul”, em Curitiba, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, fez uma declaração polêmica que provocou discussões nas redes sociais. Ao lado dos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Paraná, Ratinho Júnior, ele sugeriu, em tom de brincadeira, que a região Sul poderia se separar do restante do Brasil. A fala de Mello não só reacendeu o debate sobre a ideia separatista do movimento “O Sul é o Meu País”, como também expôs as tensões políticas e regionais que permeiam o país.

Comentário gera repercussão entre políticos e internautas

Jorginho Mello afirmou: “Temos dois candidatos à Presidência da República aqui. Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá para cima, nós passamos uma trena para o lado de cá e fazemos ‘o Sul é nosso país’, né?”. A declaração ocorreu durante um evento da indústria da construção civil, e rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando uma série de reações tanto de apoiadores quanto de críticos da proposta.

A sugestão de Mello remete à ideia de secessão que alguns grupos políticos defendem na região Sul, onde há uma percepção de que as necessidades e demandas da população local são frequentemente ignoradas pelo governo central. Esse tipo de discurso, embora feito em tom humorístico, reflete um sentimento mais profundo de desconexão entre diferentes regiões do Brasil, especialmente nas áreas de políticas públicas e investimentos.

Os presidenciáveis e o contexto político vigente

O governador fez menção direta aos governadores Eduardo Leite e Ratinho Júnior, ambos vistos como possíveis candidatos à presidência nas eleições de 2026. Leite, por exemplo, tem sido um dos nomes mais comentados dentro do cenário político nacional, especialmente entre os setores da direita. O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, continua a se posicionar como candidato, mesmo diante de sua inelegibilidade por decisão do Superior Tribunal Eleitoral (TSE).

Além de Mello, Ratinho Júnior também é avaliado como uma forte alternativa dentro do PSD, partido que parece consolidar sua base na região Sul com a ascensão dos dois governadores. A movimentação política na área tem atraído a atenção de líderes nacionais, como Gilberto Kassab, presidente do partido, que considera lançar uma candidatura própria se a situação exigir.

A pesquisa Quaest e os possíveis cenários eleitorais

Recentemente, uma pesquisa da Quaest revelou que Ratinho Júnior aparece empatado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em simulações de segundo turno. Esse resultado não apenas estimula os apoiadores do governador paranaense, mas também faz com que a direção do PSD reanalise suas estratégias para o próximo pleito. Caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) não entre na disputa com apoio de Bolsonaro, Ratinho se torna a principal opção do partido na corrida presidencial.

Desdobramentos e as relações de apoio entre aliados

Apesar de Bolsonaro estar inelegível, os apoios entre os aliados de Ratinho Júnior não devem ser descartados. Muitos consideram que ele ganhou força como presidenciável e, mesmo que a candidatura de Bolsonaro siga em frente, o relacionamento do ex-presidente com políticos locais pode promover uma aliança estratégica. A amizade dele com Ratinho, filho do famoso apresentador de televisão, e sua contribuição em obras relevantes no Paraná durante seu governo, são vistos como fatores importantes que podem influenciar o trânsito político na região.

Portanto, a possibilidade de uma candidatura de Ratinho Júnior se consolidar num cenário eleitoral dividido pode ser uma realidade mais próxima do que se imagina. O impacto das recentes declarações de Jorginho Mello, mesmo que lançadas em tom de brincadeira, parece ter o potencial de tocar em assuntos sérios de descontentamento e aspirações políticas na região Sul do Brasil.

À medida que o cenário eleitoral para 2026 se desenha, o que começou como uma piada pode se transformar em um importante ponto de discussão sobre a identidade e a autonomia da região Sul em relação ao restante do Brasil. As próximas semanas e meses devem trazer mais debates e movimentos políticos que poderão influenciar significativamente as eleições futuras.

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