Brasil, 16 de junho de 2025
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Eve da Embraer anuncia R$ 1,4 bi em contrato para carros voadores

Empresa da Embraer fecha acordo com Revo para venda de 50 veículos elétricos de decolagem vertical até 2027

A Eve, braço de mobilidade aérea da Embraer listada na Bolsa de Nova York, anunciou na noite de domingo um contrato de R$ 1,4 bilhão com a plataforma brasileira Revo, para a venda de 50 unidades de seu carro voador. A primeira entrega das aeronaves está prevista para o quarto trimestre de 2027, com voos inaugurais planejados para o final daquele ano e começo de 2028, segundo João Welsh, CEO da Revo.

Planejamento e perspectiva de voos comerciais de carros voadores

De acordo com Welsh, após a entrega da primeira aeronave, o foco será nos primeiros voos de teste, que não terão caráter comercial inicialmente. “Esses voos visam ampliar o conhecimento operacional e preparar a rede para voos comerciais, que esperamos começar no final de 2027 ou início de 2028”, afirmou o CEO durante coletiva na manhã desta segunda-feira.

Welsh também destacou que o uso de eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical) tende a reduzir custos operacionais ao médio prazo, permitindo oferecer voos comerciais por preços mais acessíveis em relação ao mercado atual.

Serviços de pós-venda e passos rumo à operacionalização

O acordo inclui ainda serviços de suporte técnico, manutenção e operações em São Paulo, marcando a transição da Eve da fase de desenvolvimento para a execução prática de sua frota de aeronaves elétricas. A assinatura do contrato também envolve a controladora da Revo, a Omni Helicopters International S.A. (OHI), posicionando a Revo como uma das pioneiras na operação de eVTOLs da Eve no país.

Projeções e desafios para o setor de mobilidade aérea urbana

Paralelamente ao anúncio, a Eve divulgou um estudo global que estima uma demanda de até 30 mil unidades de eVTOLs até 2045 no setor de mobilidade aérea urbana. Welsh ressaltou, no entanto, que há fatores críticos a serem resolvidos, como o funcionamento da tecnologia no dia a dia, investimentos em infraestrutura, treinamentos de pilotos, além da gestão do espaço aéreo, especialmente em regiões congestionadas como São Paulo.

Infraestrutura e regulamentação necessárias

Welsh enfatizou a importância de ampliar hangares, pontos de carregamento e capacidade elétrica, além de avaliar como integrar esses veículos ao espaço aéreo já saturado na cidade. “O espaço aéreo de São Paulo já enfrenta congestionamento com helicópteros, por isso trabalhamos para garantir voos simultâneos seguros e eficientes”, afirmou.

Impactos futuros e etapas seguintes

O executivo destacou que, apesar dos avanços, ainda há obstáculos a serem superados antes da plena comercialização. “Precisamos acompanhar o funcionamento da tecnologia na prática e investir em infraestrutura e formação de pilotos”, concluiu Welsh. A expectativa é que os primeiros voos comerciais possam ocorrer até o final de 2027 ou início de 2028, marcando uma nova fase para a mobilidade urbana brasileira.

Mais detalhes sobre o projeto e a perspectiva de mercado podem ser consultados no fonte original.

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