Brasil, 15 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Protestos massivos nos EUA contra Trump e por direitos democráticos

Milhares de manifestantes se reúnem em todo os EUA para protestar contra Trump e defender a democracia e os direitos dos imigrantes.

No último sábado, cidades e pequenos municípios dos Estados Unidos foram tomados por manifestações maciças em um movimento contra o presidente Donald Trump, que mistura protestos contra o autoritarismo com um forte apoio à democracia e aos direitos dos imigrantes. Os organizadores dos protestos denominados **“No Kings”** (Sem Reis) afirmaram que milhões de pessoas participaram de centenas de eventos. Enquanto isso, governadores de vários estados solicitaram calma e prometeram não tolerar a violência, com alguns deles mobilizando a Guarda Nacional antes da chegada dos manifestantes.

O movimento “No Kings” e sua importância social

Os protestos ocorreram em meio a um clima de tensão gerado por recentes ações do governo, como as operações de força-tarefa sobre imigração que culminaram em detenções em massa. Em Los Angeles, onde as manifestações em defesa dos direitos dos imigrantes começaram uma semana antes, a polícia usou gás lacrimogêneo e munições de controle de multidões para dispersar os protestos após o evento formal.

Confrontos isolados foram registrados, mas a maioria dos participantes estava ali para afirmar seu desejo de ver um país mais justo e democrático. Em Utah, um tiroteio durante uma marcha deixou um ferido crítico e três detidos, acrescentando à atmosfera carregada de incerteza e medo.

Das grandes cidades como Nova York, Chicago e Los Angeles até pequenos municípios como Atlanta e Salt Lake City, os manifestantes empunhavam faixas que diziam “não queremos reis” e celebravam a diversidade cultural americana. Em Atlanta, o evento de capacidade para 5.000 pessoas rapidamente atingiu seu limite, o que levou muitos outros a se aglomerarem do lado de fora para ouvir os discursos no Capitólio do estado. A cidade de Seattle relatou a presença de mais de 70 mil pessoas em sua maior manifestação.

Manifestações icônicas em várias cidades

Em Philadelphia, os protestantes que marcharam na Benjamin Franklin Parkway carregavam pequenas bandeiras americanas e faixas com mensagens como “lutar contra a oligarquia” e “deportar os mini-Mussolinis”. Karen Van Trieste, uma enfermeira de 61 anos, expressou seu desejo de defender a democracia e sua preocupação com as demissões no CDC, o futuro das comunidades imigrantes e a governança autoritária.

No Centro de Los Angeles, milhares se reuniram em frente à Câmara Municipal, interagindo de forma amistosa com soldados da Guarda Nacional. Apesar da maioria das interações ser positiva, alguns manifestantes também expressaram descontentamento, gritando palavras de ordem contra as forças armadas.

O evento foi marcado por momentos de união e resistência, como uma mulher usando uma coroa de espuma da Estátua da Liberdade que animou o público com um sing-a-long anti-Trump, adaptando a letra da famosa canção “Y.M.C.A.” para “con man” (trambiqueiro).

O impacto das manifestações

Na cidade de Nova York, os manifestantes, muitos vestidos de maneira patriótica, se demonstraram igualmente preocupados com as políticas de imigração de Trump e o que consideram uma erosão dos direitos civis. A atmosfera era de esperança e determinação para resistir às políticas do governo.

Enquanto isso, os protestos em várias cidades como Minneapolis e Charlotte tiveram uma tonalidade única, com a presença de jovens e estudantes que se mostraram dispostos a lutar pelos direitos civis e sociais em um clima de violência e opressão crescente.

Os organizadores do movimento “No Kings” utilizaram a plataforma para reafirmar que a luta contra a opressão e pela promoção da justiça deve ser uma responsabilidade coletiva, unindo diversos grupos sociais e étnicos no combate ao autoritarismo.

Conclusão

Os recentes protestos mostram um forte movimento social nos Estados Unidos, um apelo à resistência pacífica contra práticas que ameaçam a democracia e os direitos humanos. As vozes dos manifestantes ecoaram em diversas cidades, unindo pessoas de diferentes origens e experiências sob a bandeira da justiça e da igualdade. O futuro do ativismo social no país parece estar longe de terminar, enquanto a luta por uma sociedade mais justa e inclusiva continua. Em um país onde as divisões políticas são profundas, a solidariedade demonstrada por milhões é um sinal de esperança para um futuro melhor.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes