Brasil, 15 de junho de 2025
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O futuro do forró segundo Leo Estakazero

Leo Estakazero fala sobre a importância das tradições e adaptações do forró para novas gerações.

A música é uma das expressões culturais mais significativas do Brasil, e o forró, em particular, tem suas raízes profundamente entrelaçadas com a identidade nordestina. Segundo Leonardo Régis, conhecido como Leo Estakazero, vocalista do renomado grupo Estakazero, o segredo e o futuro do forró estão em valorizar o legado dos mais velhos, adaptando suas influências para atender o gosto das novas gerações. Com 24 anos de carreira e uma série de sucessos que alcançaram todo o país, Leo compartilha sua visão sobre o gênero musical que ele tanto ama.

A importância das raízes no forró

Leo Estakazero, responsável por hits como “Sapatilha 37”, “Encosta N’Eu” e “Anjo Meu”, acredita que o forró precisa beber das referências do passado para se manter relevante. Em entrevista, o artista deixa claro que, apesar de novas influências e modernizações, entender as bases do forró é fundamental. “O forró é um gênero que fala sobre a vida das pessoas, suas alegrias e tristezas. É preciso respeitar o que foi feito antes”, afirma Leo.

Sucessos que atravessam fronteiras

Com um estilo que mistura ritmos tradicionais e contemporâneos, o grupo Estakazero conseguiu ultrapassar as barreiras regionais. As músicas de Leo não apenas são cantadas nas festas juninas do Nordeste, mas também em eventos em diversas partes do Brasil. “Ver pessoas de diferentes regiões cantando nossas músicas é uma sensação indescritível. É a prova de que o forró pode e deve ser universal”, comenta o vocalista.

Adaptações que respeitam a tradição

Um dos pontos que Leo destaca é a necessidade de adaptações no forró. Segundo ele, as novas gerações têm um jeito diferente de consumir música, e é preciso acompanhá-las. “O forró não pode ficar estagnado. Precisamos ser criativos e trazer novas sonoridades, mas sempre com respeito às nossas raízes”, afirma. O artista menciona que inspirações podem vir de diferentes gêneros, sempre preservando a essência do forró.

O papel do forró na cultura brasileira

O forró, que antes era restrito a festas juninas e eventos regionais, hoje conquista espaços em grandes festivais e programas de televisão. Leo Estakazero acredita que isso se deve ao esforço dos artistas em difundir o gênero e torná-lo mais acessível a todos. “Estamos vivendo um momento muito especial. Nunca se falou tanto de forró como atualmente”, destaca.

O futuro do forró

O futuro do forró, segundo Leo, passa pela educação musical e pelo fortalecimento das tradições. Ele enfatiza a importância de ensinar os mais jovens sobre a história e a evolução do forró, para que eles possam trazer suas contribuições de forma consciente. “Estamos plantando sementes. O forró precisa continuar florescendo, e para isso, a educação é uma base fundamental”, diz Leo.

Por fim, o vocalista do Estakazero reafirma seu compromisso com o forró e com as novas gerações. “Estou sempre em busca de inovações, mas mantendo a tradição viva. O forró é parte da minha vida e quero que mais pessoas possam sentir essa paixão”, conclui.

Com a visão de artistas como Leo Estakazero, o forró parece estar garantido para as futuras gerações, sempre dialogando com o passado e se reinventando para o presente e o futuro. A música, afinal, é um reflexo da sociedade, e no ritmo do forró, o Brasil continua a dançar.

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