A atriz Kim Cattrall revelou, em entrevista ao Times of London, que chegou a recusar o papel de Samantha Jones em “Sex and the City” quatro vezes antes de aceitar. A revelação traz uma nova perspectiva sobre sua icônica personagem na série e no universo cultural que ela ajudou a construir.
Recusa por “autoestigma” e a mudança de percepção
Kim explicou que sua primeira rejeição ocorreu devido ao que ela chamou de “autoestigma relacionado à idade”. “Na época, eu achei que, aos 40 anos, já não era mais adequada para determinados papéis”, afirmou a atriz. No entanto, ela admitiu que, após o sucesso da série, a mentalidade em relação à idade mudou.
“40 tornou-se sexy”, afirmou Kim, destacando como a cultura passou a valorizar essa faixa etária. “Agora, faz sentido ter personagens mais maduros e complexos na televisão.”
Sobre a personagem e sua influência
Kim também aproveitou para comentar sobre a forma como conduziu a personagem na trajetória do programa. “Samantha não era uma ninfomaníaca — embora alguns possam pensar assim — ela apenas aproveitava o principal,” explicou. “Ela tinha seus termos, e sempre foi assim.”
A atriz reafirmou que a personagem sempre foi independente e determinada, uma postura que ela mesma insistiu para que fosse retratada na série. “Tudo sempre foi feito sob seus próprios termos.”
O impacto cultural e o papel de Kim na série
Hoje, Kim Cattrall é lembrada como uma das figuras mais marcantes de “Sex and the City”. Sua atuação contribuiu para que a série se tornasse um fenômeno cultural, em parte, pelo retrato autêntico de uma mulher madura, segura, e livre para explorar sua sexualidade.
Ela reforçou ainda que a mudança de percepção social, que agora valoriza a diversidade etária, deve muito ao impacto de programas como o dela. “Hoje, celebramos a maturidade e a experiência,” disse Kim.
Perspectivas futuras
A entrevista completa oferece uma visão reveladora sobre os bastidores de um dos maiores ícones da televisão brasileira e americana. Kim Cattrall continua a ser uma referência de autenticidade e coragem na indústria do entretenimento.
Para ler a entrevista na íntegra, acesse o link original.