Brasil, 15 de junho de 2025
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Herdeira da Walmart provoca reações extremas entre apoiadores de Trump

Filha de herdeira da Walmart incentiva protestos contra Trump, levando à convocação de boicote por apoiadores do ex-presidente

Uma peça publicitária paga por Christy Walton, herdeira da Walmart, desencadeou uma onda de protestos e ameaças de boicote por apoiadores de Donald Trump, em meio a críticas ao custo da parada militar planejada para este sábado. A ativista, que possui 1,9% da gigante varejista, publicou um anúncio na The New York Times promovendo as manifestações “No Kings”, criticando a valorização de figuras autoritárias na política americana.

Repercussões na direita radical e posicionamento da Walmart

Insurgentes da direita, incluindo influenciadores como Laura Loomer e a assessora da Casa Branca Kari Lake, alertaram seguidores para evitar compras na Walmart, acusando a rede de apoiar a campanha anti-Trump. O diretor financeiro da Walmart, David Rainey, afirmou à CNBC que os veículos de comunicação e os acionistas não veem relação com as mensagens de Walton, esclarecendo que ela não possui ligação com as decisões empresariais.

Um porta-voz da Walmart declarou ao HuffPost que as manifestações de Walton são “uma mensagem pessoal”, incentivando o diálogo pacífico e a participação cívica. A nota destacou que ela “não financia” manifestações ou organizações envolvidas nas atuais manifestações, reforçando seu interesse em promover a convivência democrática e o respeito às vozes diversas.

O contexto do protesto e a reação do ex-presidente

A campanha da herdeira vem em um momento de alta tensão, já que o próprio Trump ameaçou usar força “muito pesada” contra quem protestar contra a parada militar prevista. O ex-presidente, conhecido por sua resposta dura às manifestações e uso de força na primeira gestão, reforçou a mensagem de que qualquer tentativa de protesto será tratada com rigor, gerando ainda mais polarização.

Impacto na opinião pública e possíveis consequências

Especialistas apontam que a atitude de Walton e a reação de seus apoiadores refletem o clima de divisão do país, onde ações de figuras influentes podem desencadear boicotes massivos. A situação revela o acirramento de uma disputa entre os valores democráticos de expressão e a polarização extremada que domina o cenário político-americano.

O episódio também evidencia o peso das redes sociais na mobilização política, com contas como Libs of Chicago impulsionando ataques à Walmart e incentivando ações de desagravo. A empresa, por sua vez, tenta ressaltar sua postura de neutralidade e promover a liberdade de expressão, enquanto reforça seu compromisso com a segurança de clientes e funcionários nas regiões afetadas pelas manifestações.

Perspectivas para os próximos dias

Com a data da protestos se aproximando, a atenção se volta para as possíveis repercussões tanto no campo político quanto no corporativo. Investidores permanecem atentos às tensões, principalmente após alertas do Walmart sobre possíveis impactos nos preços devido às tarifas de Trump, que já elevaram custos na cadeia de suprimentos.

Enquanto isso, o debate sobre o impacto das manifestações e a resposta do governo de Trump continuam acirrados, refletindo uma sociedade polarizada e em busca de equilíbrio entre liberdade de expressão e ordem pública.

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