Ao assistir a filmes e séries, é comum se deparar com buracos de enredo que desafiam a lógica. Seja uma lâmina esquecida ou uma estratégia mal explicada, esses detalhes muitas vezes deixam os espectadores questionando a coerência das histórias.
Grandes buracos de enredo em filmes e séries
“A Quiet Place”: e a questão do local seguro?
Uma dúvida frequente é por que os protagonistas de “A Quiet Place” não moram perto da cachoeira, mesmo sabendo que os monstros são atraídos por sons. Além disso, onde foi que aquele prego que Evelyn pisa veio, uma vez que ninguém parecia ter notado antes? E por que havia um prego solto no degrau? Essas pequenas falhas minam a credibilidade do cenário.
“Atos” e as impressões rápidas
Na continuação de “Dia Um”, embora a invasão tenha acontecido de forma rápida, as pessoas ainda tinham tempo de imprimir jornais? E o mais estranho: a impressão é um processo barulhento, não? Como eles estavam conseguindo entregar jornais normalmente nesses momentos tão tensos?
“Fala, monstro!” — O mistério das pegadas e o som
Por que foi deixada areia para silenciar passos na floresta? Onde eles conseguiam areia suficiente? Pensei que moravam em um lugar remoto. Além disso, o exercício de enviar mensagens codificadas em “A Lenda dos Monstros” parece desnecessário, uma vez que os monstros não entenderiam inglês, e a música relacionada à água só reforça que eles temem líquidos, então por que a mensagem não foi mais explícita?
Buracos em desenhos e filmes da Disney
“Enrolados”: segredos na torre
Por que a Mother Gothel revela a Rapunzel sua data de aniversário verdadeira? E ela faz toda a mobília da torre? Como conseguiu colocar tudo lá em cima? Ainda, como ela entrou na torre usando apenas a cabelo de Rapunzel, que na verdade havia encurtado ao longo do tempo? Além disso, a questão de como ela subia na torre quando o cabelo de Rapunzel não estava tão comprido assim é um mistério.
“Príncipe Encantado”: a magia e as ações de Rapunzel
Apesar de aceitar as incríveis capacidades de cabelo de Rapunzel, questiono a praticidade de mantê-lo limpo e desembaraçado, sem que ele enrosque ou pese demais. Quem, afinal, teve tempo de tecer aquelas tranças tão elaboradas?
“E da Pântano”: inconsistências na história
Na última temporada de “The Last of Us”, as soluções de combate parecem totalmente impraticas. Por que usaram cilindros de gás perto de uma parede de madeira que segurava os infectados? Além disso, a presença de bolores de spores em locais isolados não faz sentido, já que em jogos eles aparecem em áreas mal ventiladas e extensas, não em um único ponto forçado para a narrativa.
Questões em séries de ficção científica
“Severance”: por que a reintegração é tão lenta?
Por que Outie Mark nunca menciona Petey ao discutir a reintegração? Se ele soubesse de Petey, isso serviria como prova de que o processo funciona, mas ele evita esse assunto. Além disso, a reintegração acontece de forma muito devagar nesta temporada, parecendo uma decisão de roteiro mais do que uma limitação real.
“The Umbrella Academy”: a questão dos filhos e as linhas do tempo
Se os irmãos impediram que seus pais existissem, como Lila, Diego e a filha de Allison podem existir na linha do tempo que eles criaram? Não deveriam simplesmente desaparecer ao chegarem lá? A lógica temporal dessas questões nunca fica clara.
Buracos em franquias populares
“Harry Potter”: a confusão do Varinha Elder
No final, a troca de lealdade da Varinha Elder não faz sentido, já que Dumbledore foi enterrado com ela. Como a varinha mudou de allegiance se Harry nunca a tocou, nem a desarmou de alguém? E por que Harry não usou a varinha para consertar sua própria varinha, como fazia nos livros?
“Vingadores”: estratégias e comunicação
Por que os heróis não alertaram o mundo antes do estalo de Thanos? Natasha, por exemplo, não tentou avisar a irmã. E como Carol Danvers encontrou Tony e Nebula no início de “Ultimato”? Essas ações parecem pouco planejadas, considerando a escala do perigo.
“Stranger Things”: Hopper e o vazamento
Como Hopper sobreviveu ao explosivo se ele pulou de uma altura mínima? E como os russos conseguiram tirá-lo de lá tão rápido antes que o Exército dos EUA chegasse, sem deixar sinais do resgate?
Na conta da lógica, nem sempre é fácil
Muitos desses buracos de enredo parecem ser resultantes de escolhas de roteiro ou de limitação de tempo, mas continuam incomodando leitores e espectadores mais atentos. Mesmo assim, eles reforçam que, na hora de criar universos complexos, cada detalhe deve ser bem pensado — ou simplesmente fica a vontade de jogar pipoca na tela de tanta incoerência!