Brasil, 14 de junho de 2025
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Herdeira de Walmart promove protestos anti-Trump e provoca reação nas redes

Christy Walton, herdeira da Walmart, paga anúncio pedindo mobilização contra a paradas militares de Trump, gerando forte repercussão entre apoiadores

Nesta semana, Christy Walton, herdeira de 76 anos do acionista da Walmart John Walton, comprou um anúncio na The New York Times incentivando críticos de Donald Trump a participarem das manifestações contra a parada militar prevista para sábado, em uma ação que reacendeu tensões na cultura política americana.

Reação de apoiadores de Trump e boicote à Walmart

O anúncio, contendo a frase “A honra, dignidade e integridade do nosso país não estão à venda”, foi alvo de críticas intensas nas redes sociais de apoiadores do ex-presidente. Influenciadores da direita, como Laura Loomer e figuras do governo, incluindo Kari Lake e a congressista Anna Paulina Luna, atacaram Walton, pedindo que consumidores boicotem a rede de lojas.

Por outro lado, representantes da Walmart repudiaram o envolvimento da herdeira, salientando que “as colocações de Christy Walton não representam a visão da loja” e que ela “não faz parte da gestão”. Em nota, a companhia condenou todas as formas de violência e destacou seu compromisso com a segurança de clientes e funcionários, especialmente na região de Los Angeles, onde protestos estão ocorrendo.

Contexto do protesto e impacto econômico

Walton também enviou uma declaração à HuffPost afirmando que a mensagem foi “pessoal” e voltada ao incentivo ao diálogo pacífico e cívico, sem qualquer financiamento ou envolvimento em manifestações. Ela reforçou a importância de a sociedade “ouvir diferentes opiniões e engajar-se de forma construtiva”.

O clima político tenso está relacionado às críticas ao gasto do ex-presidente com a parada militar, avaliada por especialistas como um evento de alto custo, e às ações de força utilizadas por Trump em protestos anteriores, incluindo o uso de gás lacrimogêneo durante manifestações públicas.

Repercussão nas redes e possíveis consequências

Na plataforma X (antigo Twitter), contas de extrema-direta promoveram boicotes à Walmart, alegando que a herdeira estaria apoiando o que consideram “ameaças à ordem”. A controvérsia expõe o choque entre pedidos de diálogo cívico e polarização política extrema nos Estados Unidos, aprofundada pela disputa sobre o papel do Estado nas manifestações e na monetização de posições pessoais de figuras influentes.

O debate ainda envolve a postura da Walmart frente às tensões políticas, enquanto analistas apontam que a situação reforça a imprevisibilidade das ações de indivíduos com vínculos indiretos às grandes corporações.

Futuro incerto para o boicote e manifestações

Especialistas indicam que manifestações similares podem aumentar diante de ações de figuras públicas que defendem causas políticas, seja apoiando ou criticando o governo. A próxima semana deve revelar se o movimento de boicote à Walmart terá impacto efetivo nas vendas ou se continuará a circular sobretudo pelas redes sociais, sustentando uma disputa de narrativas polarizadas.

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