Brasil, 15 de junho de 2025
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Educação no Tocantins: alto índice de analfabetismo em 2024

Em 2024, 86 mil pessoas no Tocantins não sabiam ler ou escrever, revela pesquisa do IBGE.

Em um cenário preocupante, o Estado do Tocantins enfrenta altos índices de analfabetismo, com 86 mil pessoas incapazes de ler ou escrever, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 2024. Essa realidade evidencia a necessidade urgente de políticas educacionais eficazes que possam transformar a vida dos tocantinenses.

Análise dos dados educacionais

De acordo com a pesquisa do IBGE, a educação no Tocantins apresenta disparidades significativas entre os diferentes grupos populacionais. Para pessoas que não tinham ocupação, mas estavam envolvidas em estudos ou cursos de qualificação profissional, o percentual de analfabetismo era de 24,7%. Em contraste, aqueles que estavam empregados, mas não buscavam educação formal, apresentaram um percentual de 38,9% de analfabetismo.

Esses números mostram a importância da formação contínua e da combinação entre trabalho e educação. Surpreendentemente, dos jovens de 15 a 29 anos que estavam ocupados e estudando, apenas 18,78% conseguiram se inserir no mercado de trabalho de maneira qualificada. Isso reflete um desafio: como garantir que os jovens consigam equilibrar trabalho e educação, ao mesmo tempo em que desenvolvem competências necessárias para o futuro?

Causas do analfabetismo no Tocantins

O analfabetismo no Tocantins pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo o acesso limitado a escolas de qualidade, problemas de infraestrutura, e ainda a um histórico de desigualdade social que afeta diversos segmentos da população. Muitas comunidades, especialmente nas áreas rurais, enfrentam dificuldades para acessar educação básica e profissões técnicas.

Impacto social e econômico

As consequências do analfabetismo são profundas e abrangem diversas áreas da vida dos indivíduos e da sociedade. Pessoas que não conseguem ler ou escrever têm sérias limitações na busca por emprego, tornando-se menos competitivas em um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Adicionalmente, a falta de educação compromete a capacidade de acesso à informação, prejudicando a cidadania e a participação social.

Importância de políticas públicas

É fundamental que o governo do Tocantins implemente políticas públicas voltadas para a educação, com o objetivo de garantir que todos tenham acesso a uma formação de qualidade. Isso inclui investimentos em infraestrutura escolar, capacitação de professores e creanção de programas que incentivem a continuidade dos estudos. A combinação de trabalho e estudo deve ser uma prioridade, pois a qualificação profissional pode fornecer uma ascensão social significativa para muitos jovens tocantinenses.

Iniciativas em andamento

Apesar desse cenário desafiador, algumas iniciativas estão sendo adotadas para tentar reverter o quadro atual. Projetos de alfabetização de jovens e adultos, programas de ensino à distância e parcerias com organizações não-governamentais têm mostrado resultados promissores, mas requerem um direcionamento ainda mais robusto e um acompanhamento eficaz para que os objetivos sejam alcançados.

O Tocantins também pode se inspirar em experiências de outros estados que implementaram com sucesso programas de inclusão educacional. A colaboração entre o governo e a sociedade civil é vital para a construção de um futuro mais inclusivo e igualitário, onde todos tenham direitos iguais a uma educação de qualidade.

Conclusão

O cenário do analfabetismo no Tocantins em 2024 é um chamado à ação para todos os setores da sociedade. Com o número de 86 mil pessoas sem habilidades básicas de leitura e escrita, é essencial que haja um esforço conjunto para reverter essa realidade. Somente assim será possível garantir um futuro mais promissor para a população tocantinense, assegurando que todos possam alcançar seu potencial pleno por meio da educação.

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