A Rua João Borges, na Gávea, ocupa o primeiro lugar no ranking das vias com os imóveis mais caros do Rio de Janeiro, com um tíquete médio de R$ 14,9 milhões por unidade. O levantamento, inédito, foi divulgado pela Loft e será atualizado mensalmente com dados das transações registradas pela prefeitura.
Ranking das ruas mais valorizadas no Rio de Janeiro
Segundo o estudo, a Rua João Borges lidera a lista, seguida pela Avenida Delfim Moreira, no Leblon (R$ 13,2 milhões), e pela Avenida Prefeito Mendes de Morais, em São Conrado (R$ 8,3 milhões). A análise considera 8,8 mil transações residenciais realizadas entre fevereiro e abril de 2025, com base nos dados do ITBI. Para evitar distorções, apenas ruas com pelo menos três imóveis vendidos no período foram incluídas.
Fatores que elevam o valor dos imóveis na Rua João Borges
Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, explica que a rua João Borges apresenta atributos que elevam a valorização: é um local tranquilo, próximo às áreas verdes, serviços e vias importantes, além de estar perto da PUC-Rio. “Essas características contribuem para a alta valorização dos imóveis na região”, afirma.
Prefeitura revela áreas mais valorizadas por bairro
O bairro do Leblon lidera com seis ruas no topo do ranking em termos de tíquete médio, seguido pela Barra da Tijuca (cinco), Ipanema (três) e Gávea (duas). Outros bairros destacados são São Conrado, Jardim Botânico e Lagoa.
Preço por metro quadrado determina a exclusividade
Quando o critério considerado é o preço por metro quadrado, a Avenida Delfim Moreira aparece na liderança, com média de R$ 55,3 mil/m². Na sequência, estão a Avenida Epitácio Pessoa, em Ipanema (R$ 33 mil/m²), e a Rua General Urquiza, no Leblon (R$ 28,6 mil/m²).
Valorizações distintas e análise do mercado de luxo
O bairro do Leblon é o mais recorrente entre as vias com maior valor de metro quadrado, com oito ruas presentes na lista, seguido por Ipanema com sete. Jardim Botânico, São Conrado, Barra da Tijuca e Gávea também se destacam nesse recorte.
Segundo especialistas, o recorte por metro quadrado revela áreas altamente valorizadas, mesmo quando os imóveis não são os maiores em tamanho. “Essa métrica é útil para entender onde o solo urbano é mais apreciado”, avalia Takahashi.
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