Na madrugada de 13 de junho de 2025, Israel lançou uma ofensiva militar de grande escala contra o Irã, atingindo instalações nucleares e líderes militares, numa ação que marca uma intensificação das hostilidades na região.
Operação de alcance estratégico contra o Irã
Com aproximadamente 200 aviões decolando das bases israelenses, o ataque teve como foco principal instalações nucleares próximas de produzir armas atômicas, além de combater comandantes do Corpo das Guardas Revolucionárias Islâmicas. O conflito vem crescendo após meses de trocas de ataques e provocações.
Segundo o canal oficial iraniano, pelo menos três altos comandantes do IRGC foram mortos, incluindo o comandante responsável pelo programa nuclear e dois cientistas envolvidos na pesquisa de enriquecimento de urânio. Imagens mostram explosões no complexo de Natanz e o impacto de ataques aéreos em regiões estratégicas ao norte de Teerã.
Contexto de tensões e ações anteriores
Retaliações contra o Hezbollah e enfraquecimento do Irã
O ataque de junho é resultado de uma série de ações anteriores, incluindo a destruição de posições de Hezbollah no Líbano, com a eliminação de seu líder e uma campanha de ataques precisos que destruíram mísseis e infraestrutura na Síria e no Iraque. Essas ações visaram fragilizar a força de defesa do Irã na região.
“O objetivo era eliminar a liderança militar e destruir a capacidade de defesa aérea do Irã, deixando o país vulnerável”, afirmou um analista militar israelense. A campanha também visou interromper o fortalecimento do Irã em territórios vizinhos, que representavam uma ameaça direta a Israel.
Repercussões internacionais e respostas
Ao reagir aos ataques do Irã com defesas aéreas que interceptaram drones e mísseis, Israel reforçou sua posição de força na região. O premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a operação deve durar dias, com foco na eliminação das principais ameaças de mísseis balísticos e defesa antiaérea iraniana, considerados uma ameaça de longo prazo.
O ex-presidente Donald Trump elogiou publicamente a ofensiva, destacando que a ação foi “essencial para a sobrevivência do Estado de Israel”. Por sua vez, Teerã anunciou que retaliará, prometendo uma resposta que envolverá ações tanto no terreno quanto por meio de ataques cibernéticos.
Perspectivas e desdobramentos futuros
Especialistas alertam que a escalada pode abrir caminho para uma guerra mais ampla na região, envolvendo também aliados e forças internacionais. Analistas militares preveem que o conflito intensificará a crise humanitária e irá aumentar a instabilidade na Síria, Líbano e Iraque.
A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, enquanto o cenário permanece tenso com o risco de uma confrontação prolongada. Israel permanece na defensiva, mas a ofensiva de junho demonstra sua disposição de agir preventivamente contra ameaças de armas nucleares e militares do Irã.