Brasil, 14 de junho de 2025
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Israel ataca Irã em operação que reflete anos de tensão

Israël lançou uma ofensiva operacional contra instalações nucleares e comando militar iraniano, em uma escalada que reforça quase duas décadas de conflito regional

Na madrugada de 13 de junho de 2025, Israel lançou uma ofensiva militar de grande escala contra o Irã, atingindo instalações nucleares e líderes militares, numa ação que marca uma intensificação das hostilidades na região.

Operação de alcance estratégico contra o Irã

Com aproximadamente 200 aviões decolando das bases israelenses, o ataque teve como foco principal instalações nucleares próximas de produzir armas atômicas, além de combater comandantes do Corpo das Guardas Revolucionárias Islâmicas. O conflito vem crescendo após meses de trocas de ataques e provocações.

Segundo o canal oficial iraniano, pelo menos três altos comandantes do IRGC foram mortos, incluindo o comandante responsável pelo programa nuclear e dois cientistas envolvidos na pesquisa de enriquecimento de urânio. Imagens mostram explosões no complexo de Natanz e o impacto de ataques aéreos em regiões estratégicas ao norte de Teerã.

Contexto de tensões e ações anteriores

Retaliações contra o Hezbollah e enfraquecimento do Irã

O ataque de junho é resultado de uma série de ações anteriores, incluindo a destruição de posições de Hezbollah no Líbano, com a eliminação de seu líder e uma campanha de ataques precisos que destruíram mísseis e infraestrutura na Síria e no Iraque. Essas ações visaram fragilizar a força de defesa do Irã na região.

“O objetivo era eliminar a liderança militar e destruir a capacidade de defesa aérea do Irã, deixando o país vulnerável”, afirmou um analista militar israelense. A campanha também visou interromper o fortalecimento do Irã em territórios vizinhos, que representavam uma ameaça direta a Israel.

Repercussões internacionais e respostas

Ao reagir aos ataques do Irã com defesas aéreas que interceptaram drones e mísseis, Israel reforçou sua posição de força na região. O premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a operação deve durar dias, com foco na eliminação das principais ameaças de mísseis balísticos e defesa antiaérea iraniana, considerados uma ameaça de longo prazo.

O ex-presidente Donald Trump elogiou publicamente a ofensiva, destacando que a ação foi “essencial para a sobrevivência do Estado de Israel”. Por sua vez, Teerã anunciou que retaliará, prometendo uma resposta que envolverá ações tanto no terreno quanto por meio de ataques cibernéticos.

Perspectivas e desdobramentos futuros

Especialistas alertam que a escalada pode abrir caminho para uma guerra mais ampla na região, envolvendo também aliados e forças internacionais. Analistas militares preveem que o conflito intensificará a crise humanitária e irá aumentar a instabilidade na Síria, Líbano e Iraque.

A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, enquanto o cenário permanece tenso com o risco de uma confrontação prolongada. Israel permanece na defensiva, mas a ofensiva de junho demonstra sua disposição de agir preventivamente contra ameaças de armas nucleares e militares do Irã.

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