O governador da Califórnia, Gavin Newsom, condenou publicamente o parade militar de US$ 45 milhões programado por Donald Trump para acontecer neste fim de semana em Washington, D.C. Newsom afirmou que a exibição é uma demonstração de fraqueza, assemelhando-se às ações de regimes autoritários e líderes frágeis, como Kim Jong-un e Vladimir Putin. “É uma vulgar exibição. É o tipo de coisa que você vê com ditadores ao redor do mundo, que querem apenas mostrar força, mas na verdade são fracos”, declarou Newsom.
Críticas contundentes ao evento de Trump
Newsom afirmou que o desfile representa uma “fraqueza disfarçada de força” e que celebrá-lo como uma celebração de seu aniversário é “uma vergonha”. “Quão fraco você deve ser para usar o exército para festejar seu aniversário de uma forma tão vulgar?”, questionou o governador. Sua fala gerou repercussão positiva na internet, com apoiadores apoiando a crítica.
Repercussão na opinião pública e na imprensa
Uma das respostas mais comuns nas redes sociais foi: “Totalmente correto”, destacando que o comentário de Newsom ressoa com uma ala da opinião pública contra o evento. Outros elogiaram o governador por “mostrar a verdadeira face do autoritarismo”.
A crítica de Newsom também reforça o debate sobre o uso do aparato militar para fins políticos e de exibição de força, uma prática que alguns consideram inadequada e até perigosa em democracias consolidadas. Enquanto isso, o desfile de Trump segue no calendário, com as tropas já treinando e os preparativos em andamento, embora o clima de controvérsia continue a pairar sobre o evento.
Referências e controvérsias
O parade, que inclui tanques e outros veículos de guerra, foi anunciado oficialmente pelo governo, gerando críticas de diversos setores. Especialistas políticos alertam que ações como essa podem fortalecer narrativas autoritárias e prejudicar a imagem do país perante o mundo.
Segundo CBS News, a expectativa é que o evento atraia uma grande quantidade de pessoas, embora as controvérsias sobre o seu custo e significado permaneçam. Além de Newsom, várias figuras públicas continuam a condenar a iniciativa, destacando seu potencial de dividir a opinião pública e de refletir fraqueza ao invés de força.
