Brasil, 14 de junho de 2025
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Flores e congestionamento: o Dia dos Namorados em São Paulo

Florescência e tráfego na capital: entregadores enfrentam longas filas nas floriculturas durante o Dia dos Namorados.

No Dia dos Namorados, a cidade de São Paulo registrou um cenário animado e, ao mesmo tempo, caótico. Floriculturas, como a Mariko Flores, na Alameda Campinas, viram suas portas se encherem de clientes e entregadores. Segundo Cristina Mariko Tinen, proprietária da loja, a demanda superou as expectativas e gerou um recorde de filas de motociclistas aguardando por buquês. Os campeões de vendas? Os icônicos buquês de rosa e girassol, que não deixaram de ser uma das expressões de amor mais populares nesta data especial.

A corrida pelos buquês

Por volta das 22h da quinta-feira, 12 de junho, a cena em frente à floricultura era impressionante. Cerca de 12 motociclistas estavam alinhados, todos em busca de um buquê para entregar aos namorados e namoradas. Um entregador comentou sobre a espera, que já ultrapassava os 20 minutos, e a confusão que se formava à medida que as flores iam e vinham: “Quem conseguir puxar um buquê de flores primeiro leva. Vou esperar mais cinco minutos e, se não der certo, vou cancelar a corrida”.

Cristina Mariko Tinen, ao observar a movimentação, ressaltou que este Dia dos Namorados foi significativamente melhor do que o do ano passado. “A gente começa o dia sem encomendas, não sabe se vamos vender 10 pacotes de rosa ou 50. Durante o dia, se as flores estão acabando, a gente solicita para o fornecedor que faz a entrega via Uber. Hoje em dia, com essa facilidade, não precisamos fazer estoque”, explicou.

A variedade e as vendas online

A loja online de Cristina, iLove Flowers, também acompanhou o crescimento nas vendas, resultando em filas de entregadores por aplicativo. Com mais de 100 opções de arranjos de flores, que variam de R$ 150 a R$ 500, ela viu os clientes se empolgarem com as escolhas. Em datas como o Dia das Mães, orquídeas são os arranjos mais requisitados, mas para o Dia dos Namorados, as rosas e os girassóis lideraram a lista.

“No Dia dos Namorados, os campeões de vendas são os buquês: rosa, sem dúvidas, e girassol. Cada flor carrega um significado, e essas são as preferidas das pessoas para expressar amor e carinho”, comentou Cristina.

Congestionamento histórico em São Paulo

Entretanto, o Dia dos Namorados não trouxe apenas flores e amor. A data também foi marcada por um recorde de congestionamento nas ruas de São Paulo. Registrou-se, às 18h30, um impressionante índice de 1.306 quilômetros de congestionamento, segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Este número superou o recorde anterior de congestão do ano, que era de 1.289 km em uma data anterior, e ainda se aproxima do recorde histórico de 2024, com 1.510 km de vias congestionadas.

Às 19h, o trânsito começou a diminuir, alcançando 1.128 km, mas ainda assim, as ruas da capital paulista continuavam a sofrer com o fluxo intenso de veículos, resultado da combinação de celebrações e do frio que atingiu a cidade naquela noite.

Reflexões sobre a data

Comemorado com flores e comoções, o Dia dos Namorados em São Paulo reflete não só o amor entre casais, mas também as dinâmicas do comércio local e os desafios do trânsito urbano. As floriculturas, ao atender à demanda, mostram a força do comércio florista em datas comemorativas e como elas se adaptaram à nova realidade de vendas online e logística de entregas rápidas.

Esse dia especial, portanto, simboliza tanto o carinho e a dedicação das pessoas com seus entes queridos quanto os desafios que cidadãos e comerciantes enfrentam, em um ciclo que combina amor, paciência e, por vezes, frustração.

Assim, enquanto as flores continuam a encantar corações, os motoristas e entregadores se tornam, eles também, protagonistas de uma narrativa que entrelaça amor e desafios entrelaçados nas ruas de São Paulo.

Por fim, que os registros desse Dia dos Namorados inspirem não só o amor, mas também a reflexão sobre a vida urbana e as relações construídas em meio ao cotidiano da cidade. Que em cada buquê entregue, exista uma história a ser contada.

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