Brasil, 14 de junho de 2025
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Boeing entrega sua primeira aeronave à China após tensões tarifárias

A Boeing retoma entregas à China com um 787-9 Dreamliner, sinalizando reaproximação enquanto Washington e Pequim buscam aliviar tensões comerciais

Nesta sexta-feira, a Boeing entregou seu primeiro aeronave a uma companhia aérea chinesa desde a imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos em abril passado. A aeronave, um 787-9 Dreamliner da Juneyao Air, de Xangai, decolou de Seattle com destino ao Aeroporto Internacional de Pudong, na China.

Reabertura do canal de entregas e impacto estratégico

Segundo dados do Flightradar24, a entrega marca uma importante retomada na relação comercial entre Boeing e China, que tinha sido afetada por tarifas e tensões relacionadas à disputa tecnológica entre as duas maiores economias do mundo, incluindo exportações de motores e minerais de terras raras.

A companhia aérea chinesa havia suspendido os planos de receber essa aeronave de longo alcance devido às tarifas retaliatórias. Representantes da Juneyao e da Boeing não comentaram oficialmente o operação.

Implicações para o mercado de aeronaves de fibra de carbono

A entrega ocorre em um momento delicado, em que a Boeing enfrenta as consequências de um acidente com um 787 da Air India, que matou 241 pessoas. Ainda assim, ela preserva uma janela de oportunidade para a empresa na China, um mercado estratégico para a venda de 50 jatos previstos para este ano.

Contexto internacional e próximas entregas

Esta é a primeira de várias operações planejadas, incluindo um 737 Max destinado à Xiamen Airlines que pousou na sede da Boeing em Zhoushan, na China, na semana passada. Outro voo com um 737-8 Max também decolou hoje de Seattle rumo ao Havaí, sinalizando uma tentativa de restabelecimento de relações comerciais na região.

Analistas avaliam que essas entregas indicam uma trégua nas tensões tarifárias e sugerem uma retomada gradual nas negociações comerciais entre Washington e Pequim, com impacto potencial na cadeia global de fabricação de aeronaves.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no O Globo.

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