Neste último lunes, uma veterana do Exército dos Estados Unidos, vestida com uniformo e identificada pelo nome Colado, participou de protestos contra o ICE em Dallas, Texas, e foi filmada expressando duras críticas à influência de Donald Trump na política militar e social do país. O vídeo, que viralizou na plataforma X, já acumula mais de 4,1 milhões de visualizações, dividindo opiniões e fortalecendo debates sobre o posicionamento de militares e a polarização política no país.
Discurso de resistência e defesa da Constituição
No vídeo, Colado afirma que “não somos peões na agenda de Donald Trump” e reforça: “No nosso juramento de servir, servimos o povo dos Estados Unidos. A Constituição”, e acrescenta: “Estes direitos constitucionais estão sendo removidos e negados, e o Exército não será máquina para isso”.
Ela conclama os membros ativos e aposentados das forças armadas a exercerem a consciência e a moral, dizendo: “Temos a obrigação moral de dizer não e resistir a ordens malignas”.
Reações e polêmica nas redes sociais
O vídeo despertou reações diversas. Muitos internautas elogiaram a coragem da veterana, chamando-a de “valente” e apoiando suas palavras. Em contraposição, houve também pedidos explícitos de que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, a destituísse do serviço com uma eventual dishonraably discharge (destituição disonrosa).
Além disso, comentários sexistas e de menosprezo também marcaram a resposta digital, refletindo a polarização e os desafios de manifestações que discutem a postura dos militares frente às opiniões políticas.
Contexto de tensões e futuro do debate
O momento aquece o debate sobre o papel dos militares em tempos de forte polarização política e a ingerência de figuras públicas como Trump. O posicionamento de veteranos, especialmente quando desafiam a narrativa dominante, pode influenciar a percepção pública e as futuras ações no setor militar.
Especialistas observam que ações como a de Colado evidenciam uma crescente preocupação com a preservação dos direitos civis e a autonomia moral dos militares. A discussão também levanta questões sobre a liberdade de expressão dentro das forças armadas e o impacto de políticos na administração militar.
Para acompanhar as próximas manifestações e os desdobramentos desta controvérsia, continue conectado às principais fontes de notícias.