Donald Trump é conhecido não apenas por sua atuação política, mas também pelas declarações polêmicas e muitas vezes ofensivas dirigidas a mulheres, especialmente relacionadas à sua aparência e caráter. Essas frases evidenciam uma postura de desrespeito que gerou forte repercussão pública e crítica social ao longo dos anos.
Declarações sobre beleza e aparência
Em uma entrevista em 2007 no programa Larry King Live, Trump criticou Angelina Jolie, afirmando que ela “não é uma grande beleza, nem de perto”. Segundo ele, “em termos de beleza, ela não é uma beleza”. Essa declaração foi amplamente criticada por racionalizar a aparência de uma mulher renomada mundialmente pelo seu visual.
Outro episódio recente foi em maio deste ano, quando Trump postou no Truth Social que, desde que declarou odiar Taylor Swift, ela teria deixado de ser considerada “hot” (“atraente”).
Insultos e comentários pejorativos sobre celebridades
Trump também manifestou comentários depreciativos sobre outros ícones femininos. Em 2012, ao criticar a celebridade Kim Kardashian por criar uma lista para seu chá de bebê, ele afirmou que ela “ficou um pouco grande” e que não deveria se vestir como quem pesa 120 libras. Ainda nesse período, insultou a supermodelo Heidi Klum, dizendo que ela “não era mais uma 10”, sugerindo perda de atratividade com a idade.
Além disso, em 2004, Trump comentou de forma desrespeitosa sobre Lindsay Lohan, dizendo que mulheres “profundamente problemáticas” são as melhores na cama, uma declaração considerada misógina e machista.
Comentários odiosos e desrespeitosos
Entre as afirmações mais ultrajantes, estão as dirigidas à atriz Sarah Jessica Parker, em 2007, que foi classificada como a mulher “mais não sexy” pelo revista Maxim, cuja opinião Trump reproduziu em uma postagem no Facebook. Em 2012, ele também criticou Bette Midler, chamando-a de “extremamente unatável”.
Outra declaração polémica foi relacionada à cantora Cher, a quem chamou de “perdedora” e associou à infelicidade, após ela criticar Mitt Romney em 2012. Essas frases reforçam o padrão de comentários que menosprezam a aparência, a inteligência e a dignidade de mulheres públicas.
Ofensas, insultos e linguagem vulgar
Trump também utilizou linguagem desrespeitosa e vulgar em relação a figuras conhecidas. Em 2012, chamou a apresentadora Mika Brzezinski de “buceta” em uma publicação na denúncia de que considerou sua aparência na manhã seguinte ao aniversário de sua cirurgia. Ainda no mesmo ano, twittou que Christina Aguilera e Lady Gaga eram “só talento mediano”.
O ex-presidente chegou a usar apelidos depreciativos para outras celebridades, como chamá-la de “Miss Piggy” e “Miss Housekeeping” ao se referir publicamente a Ágila Machado, vencedora do Miss Universo de 1996, por sua origem latina e peso.
Ofensas diretas e insinuações machistas
Em diversos momentos, Trump fez comentários machistas e insinuações sexuais. Um exemplo foi sua postura ao mencionar Lindsay Lohan, dizendo que garotas problemáticas eram as melhores na cama, e ao aprovar a expressão de Howard Stern ao se referir a Ivanka Trump como “pedaço de bunda”, além de falar sobre sua participação em eventos de beleza enquanto as modelos estavam nuas.
Reações e críticas à postura de Trump
Algumas de suas declarações geraram forte repercussão até dentro de seu próprio espectro político. Em 2017, ele fez um comentário ofensivo e explícito contra a apresentadora Mika Brzezinski, considerado por opositores uma linha que ultrapassou o limite do respeito.
Além disso, suas críticas à cantora Taylor Swift, a quem afirmou que ela deixou de ser “hot”, são exemplos palpáveis de sua postura julgadora e depreciativa. Essas frases reforçam uma imagem de desrespeito contínuo e insustentável diante de uma sociedade que luta contra o machismo e a misoginia.
Reflexão final
As declarações de Donald Trump sobre mulheres representam uma série de atitudes que vão desde comentários superficiais até ofensas graves e desumanizadoras. Essas frases servem como um triste retrato de uma cultura que normaliza a misoginia e o machismo, e reforçam a importância de promover discursos de respeito e igualdade em todas as plataformas de diálogo.
