Brasil, 13 de junho de 2025
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Suspeito de assassinato é preso após 13 anos em São Gonçalo

Fabrício Valverde dos Santos foi detido por envolvimento na morte da vizinha Andressa Vargas, encontrada morta em 2012.

Na última terça-feira (10), a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Maricá (DHNSG) anunciou a prisão temporária de Fabrício Valverde dos Santos, de 39 anos, suspeito de assassinar a professora Andressa Vargas de Carvalho, de 28 anos, em 2012, no bairro Tribobó, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Este caso, que chocou a comunidade local há mais de uma década, teve um reviravolta significativa com a conclusão das investigações e o resultado de um exame de DNA.

Contexto do crime

Em fevereiro de 2012, Andressa foi encontrada sem vida pelo marido na residência do casal. As investigações iniciais da polícia revelaram que a vítima apresentava marcas de estrangulamento e perfurações pelo corpo, além de ter um tufo de cabelo na mão, indicando uma luta com o agressor. A cena do crime também era marcada por objetos como uma tesoura e um ferro de passar, este último com o fio enrolado em seu pescoço, além de gotas de sangue espalhadas pelo local.

Avanços nas investigações

Passados treze anos, novas evidências surgiram através de exames de DNA, que compararam material coletado na cena do crime com o DNA de Fabrício. Os resultados fortaleceram a hipótese de que ele esteve no local do crime, levando a polícia a reavaliar o caso, que até então não havia avançado consideravelmente. Essas novas descobertas foram fundamentais para a quebra do silêncio que cercava o caso e para a realização da prisão.

Detalhes sobre o suspeito

Fabrício, que era amigo de infância do marido de Andressa, tinha se mudado para Duque de Caxias, a cerca de 60 quilômetros do local do assassinato, após o crime. Sua conexão próxima com a família da vítima levanta questões sobre a motivação por trás do assassinato e se havia outras pessoas envolvidas no crime. A delegacia ainda está investigando essas possíveis conexões.

Prisão e repercussão

Após o resultado do exame de DNA, o delegado Pedro Henrique Coutinho, da DHNSG, solicitou um mandado de prisão temporária. A juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, expediu o mandado que resultou na detenção de Fabrício no bairro Parque Barão do Amapá, em Duque de Caxias. Esse desenvolvimento trouxe um novo semblante de esperança tanto para a família da vítima quanto para a comunidade, que buscava justiça após muitos anos de incertezas.

Implicações para a comunidade

A prisão de Fabrício pode ser um passo importante não apenas para trazer um senso de justiça à família de Andressa, mas também para a comunidade de São Gonçalo. Muitas vezes, crimes violentos como esse deixam cicatrizes profundas em comunidades menores, onde todos se conhecem. O desfecho do caso poderá incentivar discussões sobre segurança e prevenção à violência, além de reforçar a importância do trabalho contínuo das autoridades para resolver crimes, independentemente do tempo que leve.

A luta por justiça continua

Com a prisão de Fabrício, as autoridades enfatizam que continuam investigando o caso. Os investigadores da DHNSG buscam entender não apenas a motivação do crime, mas também se há outros envolvidos. A relevância da tecnologia forense se destaca neste contexto, mostrando como ferramentas modernas podem auxiliar na resolução de casos frios e o quanto o apoio da comunidade pode ser vital para a construção de um ambiente mais seguro.

O caso de Andressa Vargas de Carvalho serve como um lembrete da violência que pode existir em ambientes aparentemente iguais e tranquilos, e da necessidade de vigilância e responsabilidade coletiva para assegurar que a justiça seja feita.

Leia mais sobre o caso no G1.

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