A cantora Sabrina Carpenter abordou as constantes críticas que tem recebido por sua postura sexual em uma entrevista recente à Rolling Stone, em um momento de forte repercussão em suas redes sociais e na mídia. As declarações revelam uma artista que não hesita em defender sua liberdade de expressão diante do escrutínio público.
Sabrina reage às polêmicas envolvendo sua sexualidade
Desde o sucesso de suas turnês, Sabrina tem sido alvo de críticas por sua forma de se expressar na música e nas apresentações ao vivo. Em especial, ela gerou debate após ad-libs de conteúdo sexual explícito durante a apresentação da música “Nonsense” em 2022. A polêmica aumentou após o lançamento de seu sexto álbum, Short n’ Sweet, em agosto, e se intensificou com a viralização de uma demonstração de uma posição sexual no palco, a conhecida “Juno”.
Reação às críticas na entrevista à Rolling Stone
Ela afirmou que o grande debate em volta de sua sexualidade reflete uma hipersensibilidade por parte de seus críticos. “É sempre tão engraçado quando as pessoas reclamam. Dizem que só canto sobre isso, mas essas são as mesmas músicas que vocês tornam populares”, declarou Sabrina. “Se você vai ao meu show, também ouve baladas e músicas mais introspectivas. Acho irônico e até humorístico, porque parece um tema recorrente. Não estou triste, só me sinto com uma pressão grande para ser engraçada às vezes”, completou.
Na entrevista, Sabrina também refletiu sobre o momento atual para as mulheres artistas. “Nunca vivi uma época em que as mulheres fossem tão escrutinadas em todos os aspectos. Não é só comigo, é toda artista feminina que faz arte hoje”, pontuou.
Polêmicas envolvendo a arte do novo álbum
Recentemente, a capa do álbum Man’s Best Friend gerou debates acalorados ao mostrar Sabrina ajoelhada com uma expressão sedutora, diante de um homem de terno que segura seus cabelos. A imagem foi considerada por alguns como depreciativa e anti-feminista, gerando acusações de que a artista estaria reforçando clichês e visões degradantes sobre as mulheres.
Defesas e interpretações sobre a polêmica
Enquanto alguns criticaram, muitos internautas defenderam Sabrina argumentando que a arte faz uma crítica à percepção pública de sua sexualidade e aos ataques que ela sofre. A própria artista comentou que, embora o momento seja difícil, ela sempre esperou por essas reações e acredita que há uma mensagem poderosa por trás da capa, especialmente considerando que a faixa principal do álbum, Manchild, trata de uma crítica aos homens.
Os fãs também destacaram uma possível referência ao universo canino, já que o nome do álbum remete aos “melhores amigos do homem”, e teorizaram que Sabrina estaria fazendo uma analogia à forma como as mulheres são muitas vezes objetificadas com o termo “bitch”.
Perspectivas e o impacto na carreira
A artista pontuou que as polêmicas fazem parte do caminho de alguém que busca deixar uma marca. “Sempre vou ser quem sou, independente do que digam. O mais importante é que estou expressando minha verdade”, afirmou Sabrina. Mesmo com a resistência e o debate público, ela reforça sua posição de que a liberdade artística deve prevalecer.
Resta agora acompanhar como Sabrina continuará a sua jornada, enfrentando críticas e defendendo sua arte e autonomia criativa. Como ela mesmo disse, “meu trabalho é minha voz e minha forma de expressão, e ninguém pode tirar isso de mim”.
