Ao mergulhar profundamente em seus personagens, muitos atores adotaram métodos que ultrapassaram limites, tornando as gravações difíceis para os colegas de trabalho. Conheça os casos mais marcantes.
Quando a imersão passa do limite: exemplos de atores método na mira
O lado difícil de se manter em personagem
O cantor e ator The Weeknd, que atuou na série The Idol, revelou que evitava o próprio colega Lily-Rose Depp enquanto ele interpretava Tedros, um proprietário de boate abusivo. Ela contou à Entertainment Weekly que, às vezes, tinha que se afastar dele durante as gravações.
Outro caso emblemático foi Jared Leto, que enviou presentes nojentos para o elenco de Escândalo, incluindo animais mortos e objetos de uso pessoal, para criar surpresa e manter a imersão no personagem do Coringa. Segundo ele, sua intenção era quebrar barreiras, mas provocou reações de desaprovação de colegas como Will Smith e Viola Davis.
O impacto do método na convivência dos atores
Ator de Hollywood e as reações dos colegas
Robert Pattinson relembrou que irritou Willem Dafoe durante as filmagens de The Lighthouse. Ele revelou que, por interpretar um personagem “psicótico”, chegava a se comportar de forma intensa o tempo todo, o que incluía vomitar e urinar nos sets, causando incômodo. “Pode ser bastante chato”, disse, conforme reportagem da Esquire UK.
Já o ator Jeremy Strong, de Succession, foi criticado pelo seu colega Brian Cox por seu método obsessivo. Jeremy evita ensaios com os colegas e prefere encarar cada cena como uma experiência de confronto com um “urso na floresta”. Ele explica que busca eliminar tudo que não seja o personagem para se entregar totalmente ao papel, o que irritou Cox.
Conflitos e sustos nos bastidores
Acidentes, provocações e comportamentos bizarros
James Franco, de James Franco, foi acusado por Tyrese Gibson de nunca ter saído do personagem durante as filmagens de Annapolis, chegando a praticar golpes de boxe mesmo em treinos, sem aliviar. Gibson lembrou: “Ele não parava de me bater”.
Daniel Day-Lewis, que interpretou Norman in Phantom Thread, foi criticado por sua atuação obsessiva por sua parceira de cena, Vicky Krieps. Ela disse à Telegraph que ficou exausta após metade do filme, cansada da imersão do colega.
Jim Carrey, também conhecido por seu método intenso, foi criticado por Paul Giamatti, que afirmou que o comportamento de Carrey durante a gravação de Man on the Moon foi “muito estranho”, incluindo o uso de Limburger cheese nas mãos e atitudes grotescas.
Reações e perigos
Incidentes envolvendo ações extremas
Jesse Plemons contou que Benedict Cumberbatch, seu colega em The Power of the Dog, fez um comentário rude enquanto estava no personagem, o que o incomodou bastante. Segundo ele, o episódio foi desconfortável, mas evidência do compromisso extremo dos atores.
Meryl Streep, por sua vez, revelou que seu colega Dustin Hoffman a agrediu sem aviso durante Kramer vs. Kramer. Ela descreveu o ato como uma agressão que ultrapassou o limite do que seria aceitável na atuação.
Quem mais entrou na lista?
Recentemente, Timothée Chalamet comentou que um colega ator, cujo nome não foi divulgado, tinha o costume de não lavar-se durante uma filmagem de faroeste, o que resultava em um odor fortíssimo no set. O ator afirmou que foi “algo realmente marcante”.
Além disso, Viola Davis relembrou que quase usou spray de pimenta ao receber uma caixa de balas enviada por Jared Leto, que, segundo ela, foi um movimento assustador, ainda mais pelo fato de só ter conhecido o ator após as gravações.
Por que esses métodos geram controvérsia?
As ações extremas de alguns atores método, embora visem a aprofundar a personagem, muitas vezes acabam criando um ambiente de trabalho tenso, desconfortável e até perigoso. Especialistas alertam que, na busca pela verdade artística, limites devem ser respeitados para evitar traumas e conflitos.
Se você conhece outros episódios, compartilhe nos comentários e ajude a aprofundar essa conversa sobre os limites da atuação extrema.