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Um policial que presenciou a insurreição no Capitólio em janeiro de 2021 fez uma declaração viral ao comentar os protestos recentes em Los Angeles. Sergeant Aquilino Gonell, uma das quatro testemunhas que depôs perante o comitê que investiga o evento, comparou a resposta das autoridades às manifestações na Califórnia com a que ocorreu na invasão ao Congresso, destacando a ausência de apoio militar na ocasião.
O testemunho de Gonell e as diferenças na resposta policial
Gonell relatou ao comitê que, em 6 de janeiro, as forças de segurança enfrentaram uma multidão violenta, que os agrediu com socos, empurrões, sprays de irritantes e lasers que quase cegaram os policiais. “Meu colegas e eu fomos golpeados, empurrados, atingidos com sprays e lasers por uma turba violenta que, ironicamente, via os agentes de segurança como obstáculos na tentativa de uma insurreição”, afirmou Gonell em sua audiência.
Em resposta a um post no Twitter pedindo o envio de tropas para proteger os policiais durante os protestos de Los Angeles, Gonell escreveu, de forma contundente: “Essa é a resposta que os policiais do Capitólio esperavam de Trump em 6 de janeiro. E ele… não enviou.” A declaração virou viral e gerou debates sobre diferenças na atuação policial dependendo do local e do contexto.
Controvérsia e comparações com os protestos em LA
Muitos usuários da internet vêm comparando os protestos atuais em Los Angeles com o episódio no Capitólio, questionando por que não houve uma intervenção militar similar. O autor Don Winslow questionou: “Por que não enviaram 700 fuzileiros para proteger os policiais durante a invasão do Capitólio, enquanto agora as forças agem de forma mais contida?”
A resposta de Gonell e outras vozes críticas reforçam o sentimento de que a resposta das forças de segurança foi diferente dependendo do fato e do público envolvido, levantando debates sobre tratamento desigual e uso de força policial nos Estados Unidos.
Repercussões e o impacto nas redes sociais
A fala do policial que testemunhou a invasão ao Capitólio reacendeu discussões online e reforçou a narrativa de que a resposta do governo federal poderia ter sido mais firme na ocasião. A declaração de Gonell também serviu como uma memória dolorosa, reforçando os traumas vividos pelos policiais naquele dia e evidenciando as diferenças na postura das autoridades diante de protestos considerados legítimos ou ilegítimos.
Perspectivas futuras
Especialistas indicam que esses debates poderão influenciar mudanças na estratégia de segurança pública e na forma como os protestos são acompanhados pelos órgãos de segurança, buscando evitar episódios de violência semelhantes no futuro. A discussão pública continua aquecida, à medida que as investigações e manifestações ocorrem pelo país.
