Na ocasião, Olivia Munn revelou que não permite que seus filhos assistam aos vídeos de Ms. Rachel, uma popular youtuber voltada para o desenvolvimento infantil. A atriz, que divide a criação de Malcolm (3 anos) e Méi (8 meses) com o marido John Mulaney, afirmou que os programas infantis a deixam “louca”.
Olivia Munn e a decisão de limitar o acesso às telas
Durante uma entrevista, Olivia declarou: “Eu sei que as crianças adoram a Ms. Rachel, mas, se eu não posso assistir, não vou passar o resto da vida enlouquecendo. Esses programas me deixam maluca”. Ela também relatou resistência a outros desenhos, como Blue’s Clues, dizendo: “Malcolm pediu para assistir Blue’s Clues, e eu não sei quem mostrou para ele, mas estou na minha lista negra agora. Disse: ‘Não, de jeito nenhum’”.
Resposta de Ms. Rachel às críticas e foco em causas sociais
Em resposta à polêmica, Ms. Rachel, que também atua na Netflix e é conhecida por seu trabalho social, usou o Instagram para questionar a cobertura dada às declarações de Olivia. Ela compartilhou prints de manchetes, destacando que o debate político e a sua advocacy por crianças em zonas de conflito — incluindo Gaza, Sudão, Congo e Ucrânia — merecem mais atenção.
Ativismo e causas humanitárias
Ms. Rachel lembra que há anos utiliza sua plataforma para arrecadar fundos e conscientizar o público, criticando líderes mundiais por sua falta de ação. “Prefiro que falem sobre mim defendendo crianças em Gaza, que estão passando por enormes sofrimentos”, afirmou ela, destacando a relevância de seu trabalho humanitário.
Repercussão nas redes e opiniões divididas
A fala de Olivia provocou opiniões polarizadas online. Diversos usuários consideraram sua postura “egoísta”, afirmando que “colar a preferência dos pais às escolhas das crianças é uma forma de criar uma educação limitada”.
“Fazer seu filho assistir apenas ao que você gosta é uma forma de parentalidade egocêntrica”, comentou um usuário no Reddit. Outros reprovaram a atitude de Olivia, considerando-a uma “falta de interesse em promover interesses infantis saudáveis”.
Debate sobre criação e responsabilidades parentais
Entre os críticos, também há quem questione a ideia de bloquear conteúdos educativos legítimos, como Ms. Rachel e Blue’s Clues, por preferência pessoal. “Se uma criança quer aprender, ela vai procurar informação de qualquer forma”, disse um comentarista. “Crianças precisam de estímulo e de liberdade para explorar o conteúdo que interessa a elas”, reforçou outro.
Já defensores de Olivia argumentam que a decisão de limitar o acesso às telas pode ser uma escolha válida, especialmente considerando as preferências pessoais dos pais. “Cada família organiza a sua rotina de acordo com suas crenças”, pontuaram alguns usuários na rede social.
A controvérsia continua alimentando o debate sobre a criação de filhos na era digital, equilibrando interesses parentais e o impacto de conteúdo na formação infantil.