Brasil, 13 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Militares americanos opinam brutalmente sobre deploy na Los Angeles

Hoje, soldados ativos, veteranos e ex-militares criticam o uso de tropas para controlar protestos e imigração em Los Angeles

Com a implantação inédita de 2.700 militares, incluindo 700 fuzileiros na cidade de Los Angeles, diversas vozes de membros das Forças Armadas dos EUA críticos ao uso de forças militares em ação civil emergiram. A medida, anunciada pelo governo federal durante protestos contra ICE, reflete uma abordagem que muitos consideram perigosa e autoritária.

Reações negativas de militares sobre a presença de tropas

Diversos militares, tanto ativos quanto veteranos, expressaram forte discordância com a decisão de usar tropas de combate, com opiniões predominantes considerando a ação uma violação dos princípios democráticos e do Posse Comitatus Act, que limita o emprego do Exército para tarefas policiais.

Um ex-militar afirmou: “Usar infantaria para policiamento é como usar um cão de ataque para guiar ovelhas. Eles não estão treinados para lidar com protestos civis, e isso pode acabar mal.”

Preocupações sobre legalidade e treinamento

Vários comentários destacaram a pouca preparação de soldados jovens para confrontar situações civis complexas. “Militares treinados para guerra não são treinados para protestos, e muitos nem sabem sobre o que o Posse Comitatus regula”, disse um veterano da Marina.

Outro ex-militar compartilhou: “Estamos usando tropas que pouco sabem sobre os direitos civis, e isso pode desacreditar a Força.” Muitos também apontaram que “militares não são treinados para desescalada” e que sua presença pode aumentar o clima de tensão.

Risco de impacto na democracia e no governo

Vários participantes defenderam que a intervenção militar no controle social é um sinal de uma postura autoritária. “Querem transformar militares em força policial, o que é perigoso para uma democracia sólida”, alertou um veterano.

Outro comentário apontou: “Isso traz à tona a questão de que, com forças armadas na rua, o limite entre Estado de Direito e autoritarismo se torna tênue. Não podemos brincar com a estabilidade de nossas instituições.”

O impacto social e a visão dos veteranos

Além das críticas, alguns militares ressaltaram a preocupação com o impacto psicológico nos jovens soldados, que podem não estar preparados para confrontar civis ou lidar com protestos pacíficos. “Eles vão ser usados para agressão, e isso pode afetar a percepção pública das forças armadas”, comentou um veterano aposentado.

Por fim, uma voz reflete o descontentamento geral: “A ideia de usar tropas para controlar manifestações é perigosa e acaba alimentando um clima de medo e desconfiança na sociedade.”

Perspectivas futuras e debate contínuo

Especialistas afirmam que essa medida pode marcar uma mudança na atuação das forças de segurança internas e abre espaço para discussões profundas sobre limites constitucionais e o papel do militar na sociedade civil. O governo ainda não detalhou planos de retirada ou restrição dessa mobilização.

Enquanto isso, a opinião pública permanece polarizada, com muitos defendendo o uso da força apenas para proteção de infraestruturas federais, e outros clamando por respeito aos direitos civis e às liberdades democráticas.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes