Para quem busca um filme que mexe fundo com emoções e abre espaço para a vulnerabilidade, Lost In Starlight é uma experiência obrigatória. Situado em um futuro próximo, o longa acompanha a astronauta Nan-Young, interpretada por Kim Tae-ri, e Jay, um músico tímido, em uma jornada de amor, luto e escolhas difíceis que desafiam sonhos e corações.
Um romance tocante e um luto que não se cura
Desde o começo, o filme nos presenteia com uma tragédia de Natal — a morte da mãe astronauta de Nan-Young em Marte. Essa perda não resolvida constrói muros ao redor do coração dela, alimentando uma ambição inabalável de seguir os passos da mãe. Entretanto, a chegada de Jay na sua vida mostra que há espaço para mais do que uma carreira feita de sonhos.
A relação entre os personagens é uma lembrança de que o amor e o apoio podem surgir sem aviso, mesmo quando nos sentimos indignos. Nan-Young influencia Jay de forma reveladora, e a esperança expressa na frase: “Em algum lugar na luz das estrelas… há alguém que sempre te apoiará”, resume a essência do filme. Sua fé nele dá força para que Jay também encontre sua voz e realize seu destino.
A combinação de temas universais e estética futurista
Mesmo ambientado no cenário futurista de Seul na década de 2050, as questões de perda, mudança e amor permanecem bastante atemporais. A narrativa utiliza habilmente jogo de luz e sombra e uma paleta de cores que reforçam as emoções e a intensidade do enredo. As mensagens de esperança, dor e redescoberta estão entrelaçadas de forma delicada, levando o espectador a uma montanha-russa de sentimentos.
Nos últimos 30 minutos, cada ponto pendente se resolve, deixando o espectador com os olhos vermelhos, o nariz escorrendo e uma vontade irresistível de pegar um pacote de lenços. Sim, prepare-se para chorar — mas também para se curar por meio da vulnerabilidade que o filme provoca.
Um equilíbrio delicado entre escuridão e luz
Lost In Starlight consegue condensar a emoção de um drama de 20 episódios de K-Drama em 96 minutos de uma animação cheia de beleza visual e uma trilha sonora que inspira a querer mandar aquela mensagem que você evita há tempos. É um filme que demonstra que, às vezes, é preciso passar pelo escuridão para apreciar a luz.
Recomendo assistir na Netflix e reservar um tempo após o filme — pois, mais do que um simples entretenimento, essa obra é uma verdadeira jornada emocional. Prepare-se para sentir tudo, e lembre-se: o resto é cura.
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Para assistir ao filme: clique aqui e assista em Netflix.
