Brasil, 13 de junho de 2025
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Juventude católica participa de peregrinação perpétua com a Eucaristia

Oito jovens peregrinos percorrem rotas dos EUA em jornada de fé com acompanhamento de sete capelães, incluindo padres e irmãos religiosos.

Durante as últimas três semanas, oito jovens católicos vêm realizando a peregrinação perpétua com a Eucaristia, como parte da Peregrinação Nacional Eucarística de 2025. A missão, que atravessa diferentes estados dos Estados Unidos, conta com a presença de sete capelães que atuam como guias espirituais e cuidam do bem-estar do grupo.

Peregrinos e capelães: uma jornada de fé e serviço

Maria Benes, diretora de peregrinos do Congresso Eucarístico Nacional, explicou que a equipe é composta por cinco padres e dois irmãos religiosos, que se revezam durante a peregrinação. Três iniciaram o trajeto, e quatro ainda estão por completar a rota até Los Angeles, no dia 22 de junho. Os padres Capuchinos Fathers Christopher Iwancio e Michael Herlihey, além dos Frades Franciscanos da Renovação Fathers Malachy Joseph Napier, Justin Jesúsmarie Alarcón, Lawrence Joshua Johnson e os irmãos Jan Cyril Vanek e Damiano Mary Pio fazem parte da equipe.

Segundo Benes, a flexibilidade e a adaptação do trajeto trazem uma essência franciscana, semelhante a uma aventura com Jesus. “Muitos disseram que a experiência de peregrinação é como uma jornada de fé que exige coragem e esperança”, afirmou.

Arcebispo Charles Coleman Thompson de Indianápolis com Padre Christopher Iwancio e três peregrinos perpétuos — (da esquerda para a direita) Stephen Fuhrann, Leslie Reyes-Hernandez e Charlie McCullough. Crédito: Sean Gallagher/The Criterion
Arcebispo Charles Coleman Thompson de Indianápolis com Padre Christopher Iwancio e três peregrinos perpétuos — (da esquerda para a direita) Stephen Fuhrann, Leslie Reyes-Hernandez e Charlie McCullough. Crédito: Sean Gallagher/The Criterion

Os capelães foram selecionados com base em critérios diversos: alguns responderam a um chamado pessoal, outros foram convidados pelos organizadores, que também elaboraram a escala de serviço. Apesar de estarem dispersos por diferentes regiões, vários deles viajaram para acompanhar o grupo na peregrinação, inclusive de outros países.

Ofícios dos capelães na rota

Durante a caminhada, os capelães desempenham funções variadas, como orientar espiritualmente os jovens, ouvir confissões, proferir homilias, refletir e evangelizar. Eles também colaboram na musicalidade das cerimônias, liderando momentos de oração em inglês e espanhol. Além disso, rezam, oferecem proteções espirituais e respondem às necessidades pastorais do grupo.

Experiência de padre Christopher Iwancio

O padre Christopher Iwancio, baseado em Los Angeles, ajudou na preparação espiritual dos peregrinos antes do início da viagem. Segundo ele, a experiência de retiro trouxe calma e força aos jovens para enfrentarem o percurso. “Assim como os discípulos, eles também sentem insegurança”, disse Iwancio, mencionando a importância de equilibrar oração e logística, como o cuidado com o veículo e o armazenamento do Sagrado na van, que funciona como uma capela móvel.

Iwigancio destacou a diversidade de talentos do grupo e sua esperança de contribuir para um momento de esperança no jubileu. “Estou ansioso para integrar a equipe na reta final e vivenciar esse momento de fé e esperança no coração do continente.”

Perspectivas de Padre Michael Herlihey

O padre Michael Herlihey, da Ordem dos Frades Capuchinhos, revelou que, como primeiro-year priest, sentiu uma forte inspiração na viagem. “Ver os jovens dispostos a abandonar suas rotinas para evangelizar com Jesus é realmente emocionante.”

Herlihey acompanhou a equipe durante os primeiros 10 dias, vivendo momentos marcantes, como ver o sagrado atravessando o rio Mississippi a bordo de uma embarcação de pesca ou na possibilidade de transportar Jesus em diversos meios de transporte, incluindo helicóptero e carro.

Ele também destacou o enfrentamento de protestos anti-católicos ao longo do percurso, que aumentaram em quantidade e intensidade. “Apesar dos desafios, a experiência de fortalecer a fé diante da oposição é uma forma de cruz, que os peregrinos têm encarado com coragem”, afirmou.

Herlihey pontuou ainda que, ao receber Jesus na Eucaristia, cada participante se torna um tabernáculo vivo, levando a presença de Cristo a cada lugar por onde passam. “Nosso corpo é o verdadeiro sacrário ambulante”, refletiu.

Perspectivas finais e próximos passos

Aos poucos, a peregrinação chega à sua fase final na costa oeste dos EUA, levando esperança, fé e testemunho de sacrifício às comunidades por onde passa. Os capelães continuarão levando os sacramentos e a evangelização até o encerramento da jornada, previsto para o dia 22 de junho.

Mais informações podem ser acompanhadas na cobertura oficial e no site do 2025 National Eucharistic Pilgrimage.

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